segunda-feira, 5 de julho de 2010

CONTOS DO MUNIR - 44

O LEÃO E O TIGRE
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Parábola? Conflito Árabe- Israelense
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Era uma vez um Leão e um Tigre



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Andava o Leão, pela sua savana africana, exibindo sua exuberante juba, quando encontrou um Tigre que se salvara do acidente do avião que o conduzia para o Zoológico.
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O Tigre era de Bengala, mas de velho não tinha nada.
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Ambos se miraram com espanto e admiração.
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O Leão a perguntar a si mesmo: quem é esse cara? O que está fazendo aqui no meu reino? Veio atrás de minha comida? Não vou permitir... Mas como? Ele é quase do meu tamanho, se não for maior? Seus dois, grandes e pontiagudos, dentes podem ser mortais.
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O Tigre pensando: que bicho é esse? Onde estou? Estou faminto desde que pulei da barriga daquele estranho e enorme animal voador barulhento, vai ser difícil encarar esse rango, ele é forte e seu berro mete tanto medo quanto meu urro; pode ser uma comida indigesta.
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Após breve hesitação, se inicia a luta de gigantes: o Leão, apoiado em suas patas traseiras desferia vigorosos golpes simultâneos com as dianteiras. O Tigre ágil se esquivava como um lutador de Box peso pesado, lançando patadas rápidas e procurando cravar suas perigosas presas no pescoço de seu inimigo cuja juba o protegia.
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O rugido das feras se propagava pela savana e os outros animais corriam amedrontados. Seria uma luta sem fim, até que um interesse comum apareceu: um enorme antílope desnorteado se fez ouvir aos ouvidos apurados do Tigre que, abandonando a briga partiu desabalado a procura da mais fácil e provável refeição. Parecia que fugira até o Leão perceber, por seu olfato a presença da caça, e correr para também alcançá-la.
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Desenvolviam a velocidade máxima permitida nas rodovias americanas.
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O Tigre saltou sobre o cervo na distância de quase oito metros a altura de mais de dois, caindo já sobre o pescoço de sua vítima, penetrando nele, com força e profundamente, seus enormes caninos.
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O animal derrubado - já sem vida, Leão e Tigre iniciaram sua refeição, a luta esquecida. O Tigre esfomeado, comeu perto de trinta quilos de tenra carne. As duas feras saciadas se acalmaram.
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Quem sabe...? Pensaram ambos em sincronismo, talvez pudéssemos caçar juntos, seria mais fácil usar as vantagens diferentes que temos em nosso próprio benefício.
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E foram os dois caminhando lado a lado sem rugidos.
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Breve, atraídas pelo odor de carne fresca, surgiram duas leoas companheiras do Leão, ambas no cio. Mitigaram sua fome, mas não a fome do desejo de perpetuação da espécie.
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O acasalamento deu-se de forma feroz entre o Tigre e uma das leoas. Um pouco mais ameno, a do Leão com a outra.
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Após quase quatro meses, as leoas tiveram seus filhotes; a que cruzara com o Leão, teve dois machos; a do Tigre, uma fêmea e um macho.
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Os pequenos leões se desenvolviam normalmente, mas os filhos do Tigre cresciam mais rapidamente e de forma avantajada; em seis meses, atingiram o peso e o tamanho da leoa e não paravam de crescer. Aos dois anos, o macho atingira quase o dobro da mãe, a fêmea um pouco menos. Continuavam a crescer. Tornavam-se mais lentos e não dispunham da disposição de caça de seus pais.
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Foram presas fáceis de caçadores e levados para o Zoológico.
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O macho foi chamado Tião e a fêmea Ligre
Autor: Munir Alzuguir

E-Mail:alzumunir@gmail.com

Um comentário:

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