quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ARTIGO DO AUGUSTO ACIOLI

AOS HERÓIS BRASILEIROS NA ANTÁRTICA
HOMENAGEM DA FEDERAÇÃO DE JUDÔ DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – FJERJ


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Estimados Internautas praticantes de Judô,
Recebemos do amigo e companheiro de tatames, Comandante Hilton Mascarenhas um importante registro.

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Comunicou que um dos heróis que lutaram até o fim de suas vidas tentando apagar o incêndio da Base Comandante Ferraz, no continente antártico, foi o então primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos, valoroso atleta de competições de judô, civis e militares. 1
Ele, o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo, da Bahia, que também faleceu e o primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros, do Rio de Janeiro, que sofreu queimaduras nos braços e na mão, precisando ser internado em um hospital, no Chile, com a coragem própria dos heróis tentaram impedir que a vida dos 47 demais colegas que se encontravam em área próxima ao local do sinistro corresse risco maior, bem como salvar um patrimônio material e científico desenvolvido, ao longo de décadas, naquela vastidão gelada e estratégica.
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Ambos encontraram a morte na derradeira tentativa de evitar a que a propagação das chamas atingisse os tanques de óleo usados no gerador de energia.4Não pensaram em outra coisa senão Brasil: esta é a grande e única diferença que separa e qualifica os cidadãos de qualquer nação no exercício de uma função pública.

Roberto Lopes dos Santos foi um antigo membro da Família Judoca da Cidade de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro, tendo integrado a equipe de judô da Marinha do Brasil no período de 1993 a 2003. Pertenceu ao quadro de árbitros da FJERJ.



O Comandante Hilton Mascarenhas e o Professor Paulo Vicente lembraram haverem tido o prazer de desfrutarem de sua amizade e companhia em treinos, competições internas e externas, uniformizados com o quimono da Força Naval.

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Outros judocas pertencentes à sua constelação de amigos, dentre os quais Fabio Barros, Francisco Arroio, Rubens Penido, Raimundo Faustino, Michelli Lenzi, Fábio Mancha que a ele, carinhosamente, tratavam como "Santinho" encaminharam a este escriba fotos e mensagens para serem divulgadas no universo internet, dentre elas: "Por mais que tentemos externar sentimentos, nunca será o suficiente. Nosso herói de kimono e farda realizou seu último sacrifício e ofereceu a vida no cumprimento do dever".
Todos que ali foram submetidos a tamanha prova de lealdade à terra onde nasceram, estudaram, formaram-se, constituíram família, e lá representavam 193.000.000 de outros concidadãos são merecedores de respeito e eterna gratidão.

O Judô do Estado do Rio de Janeiro pode orgulhar-se de haver tido entre os seus praticantes o valoroso judoca Roberto Lopes dos Santos um cidadão que permanecerá para sempre na mente de todos aqueles que praticam os ensinamentos originários de uma arte militar que evoluiu ao nível de um esporte olímpico.
Os restos mortais destes bravos militares chegaram à Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, às 09h00, desta data. Pelo cerimonial de honras militares, a ambos concedidas, estiveram presentes o vice-presidente da República, Deputado Federal Michel Temer, e o Ministro da Defesa Embaixador Celso Amorim.
Por meio de portaria, o Comando da Marinha promoveu, a partir de hoje, dia 28/02/2012, o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo ao posto de segundo-tenente.


Cliquem no atalho, a seguir, e assistam ao vídeo apresentando a Base Antártica Comandante Ferraz.

O trabalho é musicado e foi escolhido para lembrar, com reverência e alegria, 02 (dois) brasileiros que não pensaram duas vezes em derramar o sangue em defesa do que entendemos denominar-se PÁTRIA.
http://youtu.be/1mVXbHcuMuY
Autor: Augusto Acioli de Oliveira
Judô Clube Juventude (1964-1971)
3º Dan diplomado pelo prof. Fuyuo Oide da Associação Lapa-Budokan em 25/05/1969


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ARTIGO do OSWALDO SIMÕES

O POVO GRITA POR RESPEITO & VERGONHA
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Realmente, não compreendo a necessidade do dia da “CONSCIÊNCIA NEGRA”.
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Em minha opinião, a consciência não tem cor, e se tivesse que dar nome a este dia deveria ser o “DIA DA PAZ” ou da “CONSCIÊNCIA BRANCA”.
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Branca de Paz, dia em que “os assim denominados brancos”, deveriam refletir sobre as barbaridades, crueldades e discriminações ditas ou veladas, ainda cometidas entre humanos em nome de uma “pseudo-superioridade" inexistente.
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Precisamos refletir mais sobre essa sociedade em que o homem explora o homem.
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Que humilha, discrimina, fere física, emocional, social e culturalmente, pelo simples prazer de sentir-se ou dizer-se superior.
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Do homem que escraviza o homem.
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Do homem que mata o homem, por inveja, ciúme, poder ou sem razão alguma, só por instinto ou impulso irracional.
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Pais e Mães que jogam filhos pela janela ou os abandonam em calçadas, matagais, lixeiras, rios ou lagoas.
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Filhos e Netos que ofendem, agridem, roubam ou matam pais e avós.
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Enfim, uma sociedade voltada para o “Ter” e não para o “Ser”.
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Pobre coletivo que não possui o básico: Respeito e Paz. Mesmo aqueles que, supostamente, possuem “poder”, nem sempre estão em "paz": como exemplo, os políticos que detém mandatos legislativos, mas, não possuem mando, de fato, pois estão sempre "nos balcões" a espera ou a reboque de interesses não republicanos.
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Precisamos de líderes que tenham “Poder e Sensibilidade” para não perpetuarem diferenças descabidas.
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Que resistam à corrupção, aos conchavos e que façam atos significativos para a história pátria como a Princesa Isabel em sua Lei Áurea.
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Que tenham uma visão INTERDISCIPLINAR e que, realmente, se preocupem com todos e não com uns poucos, ou consigo mesmo, numa visão INTRA.
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Que façam o que é necessário e não o que lhes preencha as cuecas.
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Que usem o dinheiro público para o bem comum e não em benefício próprio, como lemos, diariamente, nos jornais, escândalos vários, em sua maioria “apurados” e “impunes”.
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Não queremos políticos que distribuam “Bolsas Família”, ao invés de oferecerem dignidade através de empregos.
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Que garantam vagas por sistemas de cotas, uma política que ratifica as diferenças, ao invés de ampliarem os investimentos em educação, de forma a estender tais direitos a todos.
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Que deixem a desejar nos setores de saúde, habitação, segurança, trabalho, transporte, etc.
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O povo grita por respeito e vergonha.
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Basta! vamos mudar: temos, realmente, que mudar.
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Mudar a mentalidade de “levar vantagem em tudo”.
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Deixar de ser “esperto” ao invés de honrado e honesto.
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De fingir ser digno, mesmo tendo, contra si, várias denúncias de crimes cometidos em todos os níveis da república, até mesmo no Senado Federal, cenário onde ocorrem fatos que nos remetem a um clima consentido de pseudo-honradez.
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O Brasil precisa de consciências passadas a limpo, diariamente: cristalinas e transparentes.
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Queremos não só o que está escrito como lema de nossa bandeira: “Ordem e Progresso”; mas, sobretudo, o que este pensamento contém em sua essência: Honestidade, Respeito, Ética, Moral, Responsabilidade e Cidadania.
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Autor: Oswaldo Cupertino Simões Filho
Mestre em Educação Física - Universidade Gama Filho - UGF
Pós-graduado em Ciências do Treinamento Desportivo - UGF
Fisioterapeuta Formado
oswaldosimoes@hotmail.com

sábado, 18 de fevereiro de 2012

ARTIGO DO AUGUSTO ACIOLI

"Come to live The Rio Sensation"
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De que adiantam severas falas de autoridades e políticos se continuam sendo distribuídos, no exterior, vídeos como este "Come to live The Rio Sensation" voltados para incrementar o turismo, na Cidade do Rio de Janeiro, com explícito apelo sexual.
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As cenas que assistirão clicando no atalho transcrito, ao final, demonstram que existe uma nova, moderna e não disfarçada estratégia em curso no sentido de serem criados, progressivamente, múltiplos cenários morais, neste país, não importando o custo final que o povo brasileiro será obrigado a pagar.

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A falsa liberalidade sexual apregoada como um fato corriqueiro no Rio, mascara, em minha opinião, algo sórdido e de objetivos diversos e inconfessáveis.
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Não acredito que esta aberração publicitária tenha origem na comunidade gay, segmento populacional, altamente, consciente do espaço que já ocupa.

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A mencionada produção, além de discriminatória em relação ao resto da população do município, sinaliza digitais de indivíduos que pretendem "tirar casquinhas eleitorais" em conquistas pelas quais, quem sabe, jamais tenham lutado ou, sequer, aderido.
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Se o objetivo de alguns é destruir a estrutura familiar nacional ou transformar o Brasil em uma nação BIG-BROTHER que o façam, mas não via a exposição de logomarcas governamentais ora copiadas, abaixo, procedimento este que passa a exigir explicações à sociedade.
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Penso que os entes públicos citados no referido filme deveriam se dirigir à mídia para confirmar ou desmentir tal apoio ou patrocínio, ficando claro que, se não autorizado, seriam acionados os fiscais da lei para responsabilizar seus autores.
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Assistam o vídeo cujo atalho encontra-se reproduzido, adiante, e tirem suas próprias conclusões.
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A minha já se encontra expressa através do presente texto.
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http://www.youtube.com/watch?v=NV-LE01K8dc
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Autor: Augusto Acioli de Oliveira

http://www.facebook.com/augao148

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CONTOS DO MUNIR 81 - FETTUCCINI - final

Fettuccine Final (Reler antes as partes 1 e 2)

Aos leitores:
Designer que faz miniaturas de cadeiras de palhinha.
Mineiro que é meu crítico favorito.
BB pqp.
Moça de shortinho.
F. J’ai perdu ma plume dans le jardin de ma tante.
Mineira fã devotada.
Psicóloga Lacaniana.
Brigadeiro F.
DRA. PHD.
J~, tem um cachorro vira-lata tratado como o mais raro dos cães, Pastor dos Pirineus.
Meu amigo J.F. companheiro de blog.
Nicole que povoa meus sonhos.
Músico que me anima.
Minha revisora que lapida meus contos com perfeição Amsterdam.
Turma do Pilates.
Mesa da Rio Lisboa.
Mesa da Pizzaria Guanabara.
Degrau às terças-feiras
Piraquê às quintas-feiras (especial L. JCS. D.)
Banquinhos de cimento do Arpoador.
(Calor humano que nenhuma internet consegue.)
Aeromoça.
Joaquim, português, que diz:- Todo conto tem que ter princípio, meio e fim.
Francesinha.
S. Escultora premiada de cabeças.
Blog SAUNA&KULTURA e seu Diretor Chefe.
Turma Alzuguir.
Filhos: Claudio, Marcio, Marcelo e Cintia e mais Netos, Consogros, Consogras, Genro, Noras.
Capixabas.
Turma do Facebook de Claudio.
L. Virgem de rubéola.
Mara e Antonio.
Escritores do Forte.
E outros tantos, que preciso aumentar Ginkgo Biloba
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Segue Fettuccine (Final)
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Já não agüentava mais ver o Mel Gibson. É verão, a noite quente. Dava para ouvir a chuva forte. Adormeci no sofá. Acordei com Nicole desabotoando minha camisa.
-Você estava suando muito, não achei o controle remoto do ar condicionado. Ainda bem que você não ronca, senão eu não poderia ter visto o DVD.
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O filme tinha terminado, ela havia colocado a TV em música. Reconheci a ópera Nabuco de Verdi.
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Nicole tinha tirado a blusa, o sutiã preto rendado da loja Loungerie, contrastava com sua tez branca. Bem perto de mim, senti seu hálito morno e seu perfume mesclado com o cheiro de seu corpo, exalando feromônios. Tentei beijá-la, e ela esticando os braços colocou as palmas das mãos em meu peito, afastando-me de forma gentil e firme, dizendo:
-O que eu quero é uma taça de Prosecco bem gelado e vamos ver o George Clooney.
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Levantei-me.
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A chuva tinha parado, uma lua cheia brilhava iluminando a sala. Fui buscar o controle remoto no quarto, onde o tinha deixado para trocar as baterias.
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Liguei o ar.
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Substitui o Mel Gibson.
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Liguei o vídeo, abotoei a camisa e fui à procura do vinho. Não achei o Prosecco, tinha um Chardonnay. Enchi uma taça e levei para Nicole.
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Ela tinha desligado o ar condicionado e o vídeo, a TV estava novamente em música, tocava o Bolero de Ravel, provou o vinho e disse:
-Não é Prosecco é Chardonnay.
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Saiu do sofá, principiou a abrir a minha camisa outra vez, colando seu corpo junto ao meu.
-Vamos deixar para ver o George Clooney amanhã !

Autor: Munir Alzuguir
E-Mail:alzumunir@gmail.com

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CONTOS DO MUNIR-80: "FETTUCCINE"-parte 2"

FETTUCCINE & A MOÇA DO GULA-GULA- Parte 2

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O Gula-gula ganhou um cliente assíduo e o Mateus, a metade de uma nota de cem reais; a outra metade, eu a daria quando me avisasse que a moça estaria lá.

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Certa noite, me ligou e fui até ao restaurante. Havia na verdade uma linda jovem, só, sentada em um canto do salão. Vestia saia lápis preta, estampada em renda, um toque sensual, valorizando a sinuosidade de seu corpo. A blusa branca decotada o suficiente para delinear a curva dos seios. Olhos de um azul brilhante. Também dispensava maquiagem e apenas a boca discretamente pintada de carmim lhe dava um toque juvenil. Os cabelos longos e louros derramavam-se sobre seu colo. Calçava um scarpim preto de verniz.

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Evidentemente, Mateus se enganara e quase o parabenizei por isso.

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A moça bebia algo vermelho em um copo enfeitado com um galinho verde. Pedi ao garçom que me trouxesse igual, era suco de tomate apimentado, as folhinhas de aipo.

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Creio que ela estava terminando um carpácio de salmão

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Copiando o que eu havia visto em um filme francês, resolvi enviar-lhe um bilhete, torcendo para que ela o lesse e fizesse o que eu pediria.

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No bilhete escrevi:

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-Estarei à sua espera no Armazém do Café, será um momento mágico e único em minha vida.

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Pedi ao Mateus que o entregasse e dei a ele a outra metade da nota de cem.

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Levantei-me, e passei por ela sem olhá-la, dirigindo-me ao Armazém.

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Esperei o que me pareceu uma eternidade, julgando-me um tolo e que coisas assim só acontecem no cinema.

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Ela apareceu, perfume Ô de Lancôme, sorrindo, sentou-se à minha mesa.

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-Também vi esse filme, mas não vou beijar você.

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Começamos a rir juntos, eu meio encabulado.

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- Me chamo Nicole, trabalho em São Paulo e fujo quando quero me livrar da poluição e de meus celulares que não param de tocar.

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A empatia fluiu mais ainda, quando ambos pedimos em uníssono à atendente:

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-Um cappuccino, por favor!

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Ficamos por ali contando abobrinhas e Nicole, olhando o relógio levantou-se, iria passar na loja de discos para pegar um DVD e me convidou para acompanhá-la.

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Comentei que o blu-ray tinha uma imagem bem superior, quando a vi escolhendo um DVD comum.

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-Aqui no Rio não tenho.

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-Em casa eu tenho, falei intuitivamente.

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-Então vou escolher um, ela disse.

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Nicole selecionava os filmes pelos artistas, pegou um do George Clooney .

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-Vamos ver este.

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Subimos.

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Quando viu o “Do que as mulheres gostam”, perguntou:

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- Por que você não me disse que tinha esse?

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Estou vendo o Mel Gibson pela terceira vez.

Autor: Munir Alzuguir
E-Mail:alzumunir@gmail.com