domingo, 27 de setembro de 2009

PIADAS DO CAVUCA - 9

ESPOSA NADADORA

Um homem conheceu uma bela mulher e em 24 horas decidiu casar-se com ela.
Ela disse:
- Mas não sabemos nada um sobre o outro...!
Ele respondeu:
- Não há problema, nós nos conheceremos com o tempo.
Ela, então, concordou. Casaram-se e foram passar a lua de mel num luxuoso resort. Certa manhã, estavam ambos recostados, junto à piscina, quando ele se levantou, subiu no trampolim de 10 metros, realizou uma demonstração perfeita de todos os saltos que existem e voltou para junto da esposa.

Ela disse:
- Isso foi incrível!
Ele respondeu:
- Fui campeão olímpico de saltos ornamentais. Eu bem lhe disse que nos conheceríamos com o tempo... Nisso, ela se levanta, entra na piscina e começa a nadar, ida e volta em velocidade impressionante. Depois de 60 voltas ela sai e vai recostar-se junto ao marido, sem nenhum sinal de fadiga ou mesmo de respiração ofegante.
Ele disse:
- Estou surpreso! Você foi nadadora olímpica?
- Não - explicou a mulher - fui prostituta em Veneza e atendia a domicílio...!


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CASAMENTO NA 4ª IDADE
A velhinha, com mais de 80 anos, mas toda elétrica, entra na farmácia.
-Vocês têm analgésicos?
-Temos sim senhora.
-Vocês têm remédio contra reumatismo?
-Temos sim senhora.
-Vocês têm Viagra?
-Temos sim senhora.
-Vocês tem vaselina?
-Temos sim senhora.
-Vocês têm pomada anti-rugas ?
-Temos sim senhora.
-Vocês têm gel para hemorróidas?
-Temos sim senhora.
-Vocês têm bicarbonato?
-Temos sim senhora.
-Vocês têm antidepressivos?
-Temos sim senhora.
-Vocês têm soníferos?
-Temos sim senhora.
-Vocês têm remédio para a mem ória?
-Temos sim senhora.
-Vocês têm fraldas para adultos?
-Temos sim senhooooora.
-Vocês têm....
-Minha senhora, aqui é uma farmácia, nós temos isso tudo. Qual é o seu problema?
-É que vou casar no fim do mês. Meu noivo tem 95 anos e nós gostaríamos de saber se podemos deixar nossa Lista de casamento aqui com vocês...?
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A Cortadora de frios
O sujeito trabalhava há anos em uma fábrica de conservas e um dia confessou à mulher que estava possuído por uma terrível compulsão:
Ele tinha uma vontade incontrolável de colocar o pênis na cortadora de frios.
Espantada, a esposa sugeriu que ele procurasse um psicólogo,mas o marido relutou, prometendo que iria pensar no assunto.
Foi enrolando, enrolando, enrolando e chateando a esposa com aquele assunto, até que ela falou:

- Então coloca logo esse negócio na cortadora de frios, o problema é seu.

Um certo dia, ele chegou em casa cabisbaixo, profundamente abatido:

- O que foi que aconteceu, querido?

- Lembra-se de minha compulsão de enfiar o pênis na cortadora de frios?

- Oh, não! - gritou a mulher - Você não fez isso?!?

- Sim, eu fiz!

- Meu Deus, o que aconteceu?

- Fui despedido.

- Mas, ... e a cortadora de frios? Te machucou?

- Não, ela também foi despedida...

Contos do José Frajtag - 2

Um arquiteto em viagem - parte 2
José Frajtag/josefrajtag@ymail.com

Em L.A., ainda abalados com o acontecido, ficamos o resto do dia deprimidos e não fizemos nada. No dia seguinte, acordamos com os pensamentos mais claros. Ora! - pensávamos, o Oscar estava morto, iria mesmo ser cremado, então nada de mal fizemos!
Neste dia, fomos a Disneyland. Já conhecíamos a Disneyworld da Flórida e essa apesar de excelente, perdia na comparação por já estar velhinha. Descobrimos depois um parque chamado Knott’s Berry Farm, que é uma alternativa interessante. Este último era uma antiga fazenda de cerejas, que foi transformada em parque de diversões, onde é possível passar várias horas divertidas.
No nosso penúltimo dia disponível, logo ao acordar, estávamos a pensar o que poderíamos fazer de interessante naquele dia ensolarado de verão. Peguei o guia de viagens, e logo surgiu a idéia quase óbvia: Por que não conhecer a tão falada praia de Santa Mônica. Aliás, em viagens anteriores, conhecemos várias praias em outras cidades americanas. Falando francamente foram várias decepções. Para quem já conhece as nossas praias brasileiras, especialmente as de Búzios ou do Nordeste, podem ter certeza! Dificilmente verão mais lindas, a não ser talvez as do Caribe.
Os americanos fazem de suas praias mais bonitas, uma coisa mais restrita, a maioria delas tem o acesso dificultado, bloqueado mesmo pelos condomínios, que as tornam algo exclusivo. Para nós, pobres turistas, só é possível desfrutá-las se estivermos lá hospedados. Os que como nós, estão só de passagem e querem apenas dar uma olhada, encontrarão pela frente guaritas, que nos EUA, são obstáculos intransponíveis, seja você quem for.
Mas, informado que esta era realmente uma praia pública, tomamos a decisão, olhei no mapa da cidade para conferir, e constatei:
- Ora veja só meu bem, a praia é bem perto, é dentro da cidade mesmo, disse eu..
Vi no guia o nome de um ônibus que nos levaria para lá, e que parava na porta do nosso hotel. Achando fácil, resolvemos dispensar um táxi, e lá fomos nós. Era um moderno ônibus com ar condicionado. Só que o mapa estava com a escala errada e escamoteava várias ruas. Los Angeles é uma cidade super gigantesca, na realidade, a praia de Santa Mônica fica a uns 80 km do centro de L.A. e a viagem nos tomou um bom par de horas.
No ônibus, passagem já paga, decisão já tomada, resolvemos continuar, apesar de já sabermos a duração da viagem.
No caminho, fomos apreciando os tipos de pessoas, bem diferentes das que conhecemos no Brasil. Muitas são enormes de gordas, de um tamanho que é raro encontrar em nossa terra. Os americanos em geral costumam se entupir de comida gordurosa, e não param de comer em momento nenhum, nem mesmo no ônibus, onde vários iam fazendo o seu lanchinho. Vocês já viram o tamanho dos docinhos deles? São duas a três vezes maiores do que os nossos, e eles os devoram com a maior facilidade.
Outros tipos, raros em nossa terra, são os velhinhos daqui. Eles tem devido ao clima, e a idade avançada, muitos problemas nas juntas e quase todos andam de bengala, alguns de andador e vários de cadeira de rodas.
E ainda existe por aqui uma quantidade enorme de inválidos de guerra. É bem natural, vindo de um povo, que até a pouco, enfrentava o Vietnã, além de enfrentar várias guerras menores em todo o mundo.
Curtimos muito o maior espetáculo da terra, ou seja, a observação de pessoas. Numa das paradas do ônibus, subiu um mutilado de guerra. O pobre homem estava todo torto e até consegui-lo fazer subir, foram vários minutos.
Os demais passageiros ficaram indiferentes a sua entrada. Nós estávamos cheios de pacotes, guias, máquinas fotográficas etc. e aguardamos alguém se manifestar, como nada acontecia, e o pobre homem continuava de pé, eu já ia me levantando para oferecer o meu lugar. Mas o motorista tinha sido mais rápido, numa bela atitude parou o ônibus, se levantou e praticamente escolheu quem deveria se levantar para dar o lugar ao inválido.
O cidadão escolhido não reclamou, levantou-se imediatamente, só aí é que todo mundo viu que ele era tão mutilado quanto o outro. O motorista ficou vermelho de vergonha e lhe pediu mil desculpas, mas o homem disse que não era para ele se desculpar, pois ele iria saltar no ponto seguinte. Pronto! Tudo ficou bem, mas o assunto deu margem a que nos ríssemos bastante..
A viagem ainda estava pelo meio, e lá pelas tantas, percebemos, que uma mocinha loura, que até então ia lendo um livro bem quietinha, agora o lia murmurando um tom mais alto do que antes. Ela ia lendo passagens da Bíblia, e nos intervalos ia soltando cabeludos palavrões contra o seu ex-noivo que a tinha engravidado e abandonado. No começo só nós que estávamos perto ouvíamos, eu até que no começo fazia o possível para conter o riso, mas lá pelas tantas, eu já não estava achando mais graça. A reza parecia interminável e já estava incomodando a todos os demais. Foi quando que lá de trás do ônibus ouvimos um grito de um homem:
- Hey you! Shut your mouth and fock off! (Hei você! Cale a sua boca e se mande daí!)
A mulherzinha ficou uma arara. Levantou-se e disse:
- Estamos numa democracia. Falo o que bem entender e ninguém tem nada com isso. Se não está satisfeito, o senhor escolha uma pica bem grossa e sente em cima!
Tendo a conversa chegado a esse nível, depois de muitas gargalhadas, baixou um tremendo silêncio. O cara lá de trás para alegria de todos, recolheu-se a sua insignificância e não respondeu. Ainda bem, pois o clima poderia esquentar.
Se a viagem terminasse aí, já teria sido inesquecível para nós, mas não. Na parada seguinte, entrava mais gente, e o ônibus continuava cada vez mais cheio. Até que entrou uma senhora de aparência muito distinta, que ousadamente ficou em pé além da faixa amarela, que existe junto ao motorista. É local proibido. O nosso bom motorista pára o ônibus mais uma vez e pede muito educadamente para aquela senhora recuar.
- Não se preocupe, respondeu ela, não estou a fim de me suicidar. Não hoje pelo menos, hoje estou ótima. Antes estava péssima e o senhor pode dizer qualquer forma de suicídio, que eu já tentei. Mas isto foi antes, repito, portanto fique tranqüilo.
O nosso motorista para o ônibus, agora pela terceira vez, se vira e pergunta para a loura maluca:
-Meu bem, você sabe o que é necessário para que eu seja feliz?
- É claro! Leia a Bíblia todos os dias, responde a doidinha.
- Não! Diz o nosso raro motorista. Basta que me deixem dirigir em paz, sem me encher o saco! Tendo dito isto a viagem prosseguiu até o seu destino sem mais interrupções.

CONTOS DO MUNIR - 10

UMA SEGUNDA OPINIÃO

Foi no tempo em que o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro tinha a sua oficina de velas. Lá era reparado, além dos equipamentos de marinharia dos navios, o velame do Navio Escola Almirante Saldanha, este mais tarde amputado de seus mastros “spruce” e deformado em navio oceanográfico.
A oficina de velas estava em pintura e o material , panos, mastros e mesas de trabalhos foi retirado , levado para o cais, abrigado em um galpão.


Perto dali, atracado, um contratorpedeiro, comandado por um oficial de apelido incomum, de férrea disciplina, incluindo-se aí o cumprimento da Ordenança.
Ninguém sabe como o fogo se iniciou no galpão.

Eram 7:30 da manhã; o Mestre da oficina bem que tentou acionar o novo caminhão de bombeiros recém- comprado pela Marinha, que demorava a chegar.
O oficial de serviço do contratorpedeiro, tendo terminado recentemente o curso de combate a incêndio, resolveu, sabiamente, debelar o fogo.
Foi para o cais com alguns marujos levando uma bomba P-500. Dirigindo a faina, conseguiu, com sucesso, apagar as chamas que já ameaçavam as velas sobressalentes do Saldanha.

O sino de bordo havia soado as 8:00, Hora da Bandeira. O Comandante chegou a bordo e não foi recebido com o protocolar apito.
O oficial de serviço se encontrava no cais e apressou-se correndo para o navio para saudá-lo. Ao aproximar-se foi surpreendido pelas palavras do Comandante: o senhor está preso!!!
Por que Comandante?
Por ausentar-se do navio estando de Serviço!
Estava apagando o incêndio ali no cais!
E se o incêndio fosse em Copacabana, o senhor iria até lá , com certeza! Recolha-se ao seu camarote.


Acontece que o Almirante, Diretor do Arsenal, tomara conhecimento da ocorrência e enviara um oficial ao contratorpedeiro para cumprimentar e elogiar o navio, seu Comandante; oficiais e guarnição pela iniciativa e êxito no combate ao fogo.

O Comandante empertigado em seu pirulito, chamou o tenente e disse: na verdade o senhor deveria ser preso, mas é sempre bom ouvir uma segunda opinião. O senhor está solto e elogiado.

Nota: a referencia ao Saldanha é feita por razões de afetividade, expressa a opinião talvez única do autor.Que me perdoem os hidrógrafos. Os personagens são fictícios e qualquer semelhança pode ser mera coincidência.
Pirulito é como se denomina o uniforme branco fechado até a gola e de botões dourados.
O Comandante, conta a lenda, tinha sua fotografia na entrada de um bordel no Rio Comprido e certa vez compareceu a uma cerimônia com as calças do uniforme manchadas de permanganato.Dai seu apelido.
Na Marinha de Guerra a Bandeira Nacional é hasteada as 08:00 horas e arriada ao por do sol.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Contos do José Frajtag - 1

Um arquiteto em viagem - parte 1
José Frajtag/josefrajtag@ymail.com
Llama-me Ror-rre, por favor!”.

Céus! Era ela de novo. Eu estava nos dias anteriores à viagem, bastante irritado por esta mulher de carregado sotaque espanhol, que ligava por engano há semanas lá para casa procurando o “Ror-rre”. Ela, que pela voz me parecia ser idosa e bem esclerosada, ligava várias vezes por dia, não adiantando nada mostrar o erro. Ela retrucava meio chorosa dizendo: “Dios mio! Como debo hacer?”

Eu respondia carinhosamente, da primeira até a quinta vez, que a louca ligava, tentando resolver o seu problema.

Da sexta vez em diante parti para a ironia, porém não adiantou. Daí para frente, ela passou a ser uma personagem constante na família, quase uma tia distante!
Eu tinha vários pequenos problemas de última hora para resolver. Eles sempre aparecem justo antes de minhas viagens. Boa parte tem a solução adiada para após a volta, e me tira parte do prazer da viagem. Os telefonemas procurando o “Jorge” me tiravam toda a concentração, com isso os meus problemas tendiam a se acumular mais ainda. Ainda por cima tenho um projeto de última hora para entregar. Minha profissão tem esse lado ingrato. Às vezes fico semanas, totalmente disponível e sem nenhum trabalho, mas justo quando marco uma viagem aparecem dois ou três trabalhos simultâneos, que me deixam enlouquecido. E foi justamente o que aconteceu desta vez, justo quando ainda terminava um deles.
Estávamos em 1985. Antes mesmo de viajar, como sempre, aliás, eu já andava indócil pela casa, pois tenho pânico de avião. Fico com dificuldade de dormir na noite anterior, mas no dia mesmo, embarco e vou numa boa. Também não consigo dormir durante o vôo. Minha sorte é que sou extremamente distraído, e isto acaba equilibrando o problema, pois muitas vezes acabo esquecendo-me de ter medo.
Iríamos eu e minha ex-mulher e passaríamos quase um mês fora. Iríamos nos encontrar numa das paradas da viagem com Oscar, um Arquiteto amigo nosso que mora em Los Angeles. Tínhamos então um gatinho siamês, o Igor. Por sorte nossa, Adélia, uma amiga que tinha enviuvado há três anos e vivia sozinha, resolveu fazer a gentileza de se oferecer para ficar lá em nosso apartamento, cuidando dele. Demos a ela o telefone de toda a família de minha mulher para alguma necessidade, até mesmo o telefone dos hotéis dos demais viajantes. Quase ao mesmo tempo, uma das irmãs de minha ex, médica como ela, tinha viajado para a Grécia para um congresso médico que lá haveria. Meu sobrinho Dudú, seu filho foi junto, acompanhando-a.
Chegamos a Los Angeles, vindos do Rio de Janeiro, num vôo com várias escalas. Largamos as malas no hotel, na verdade um simpático motel, na Hollywood Boulevard e fomos logo conhecer Beverly Hills, aonde vimos várias casas dos astros de Hollywood, passeamos na Rodeo Drive vendo as maravilhosas lojas e fizemos uma parada estratégica numa lanchonete chinesa do Farmers Market. Comemos camarões empanados, deliciosos e muito baratos.
Em L.A. resolvemos não alugar carro, por ser esta uma cidade gigantesca, cheia de enormes viadutos, muito complexa para dirigir. Optamos por táxis. No segundo dia, fomos aos maravilhosos estúdios da Universal, que são como uma mini Disneyland e ao Chinese Theater.
Ao sairmos da Universal, ligamos para a casa de Oscar, nosso bom amigo. Foi aí que chocadissimos soubemos do seu falecimento, que tinha acontecido na noite anterior.

Ele brasileiro que vivia já há dez anos aqui em L.A. iria ser nosso cicerone. Pesarosos, resolvemos ir à capela mortuária onde ele iria receber as últimas homenagens. Fomos os primeiros a chegar. Assinamos os nossos nomes no livro de presenças e entramos na sala onde o caixão com o corpo de nosso querido Oscar que tanta amizade nos demonstrou ao longo desses anos. Ficamos lá aguardando a chegada dos demais parentes e amigos dele. Comecei a ficar absolutamente indócil, naquele ambiente fechado, querendo logo sair dali e prosseguir a viagem.
Observando bem o local, reparei que a sala era ultramoderna, “high tech” cheia de botões e luzes nas paredes. Não podendo me conter apertei um deles. Imediatamente uma ária de Bach, lindíssima, foi ouvida na sala. Distraídos pela música, deliciosa, só depois de uns minutos para o nosso terror, vimos que o caixão tinha começado a se mover, bem lentamente. Apertei desesperado outros botões para tentar reverter a besteira, mas foi inútil. Tínhamos vontade de gritar, mas o pânico fez em nós um estranho efeito. Vocês já tiveram um pesadelo em que se quer gritar, mas o som não sai? Pois foi justo o que aconteceu. Nossas gargantas se fecharam, e isto até que foi uma sorte. Uma porta de aço abriu-se na parede, por onde o caixão foi lentamente entrando. A porta se fechou e percebemos que eu tinha cremado o pobre Oscar.

Sem coragem de enfrentar as conseqüências, saímos de fininho, tendo o cuidado de antes limpar com um lenço tudo o que eu e minha mulher havíamos tocado e rasgar a pagina do livro de presenças que havíamos assinado. Passei um telegrama anônimo para a família explicando o “desaparecimento” do corpo. Incrivelmente, nada saiu nos jornais.

Nunca mais tive coragem de saber o que aconteceu depois.

domingo, 20 de setembro de 2009

PIADAS DO CAVUCA - 8

AGORA AQUI TEM INTERNET...
Um casal decide passar férias numa praia no Caribe, no mesmo hotel ondepassou a lua de mel 20 anos antes.



Por causa do trabalho, a mulher não pode viajar com o marido. Deixou pra ir alguns dias depois.


Quando o homem chega a seu quarto do hotel, vê que há um computador com acesso à internet. Decide então enviar um e-mail à mulher, mas ao digitar o endereço erra uma letra sem perceber e o envia a outro destinatário.


O e-mail é recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do marido. Ao conferir seus e-mails, ela desmaia instantaneamente.


O filho ao entrar encontra a mãe caída perto do computador.Na tela escrito:


-"Querida esposa. Cheguei bem. Provavelmente você se surpreenda em receber notícias minhas por e-mail. Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei que está tudo preparado pra você vir na sexta feira.Tenho muita vontade de te ver, e espero que sua viagem seja tão tranquila como está sendo a minha.


Obs: NÃO TRAGA MUITA ROUPA, AQUI FAZ UM CALOR INFERNAL!!!"

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O PEDIATRA...

Uma mulher leva um bebê ao consultório do pediatra. Depois de alguns momentos de espera na sala a enfermeira manda ela entrar no consultório.

Depois da apresentação, o médico começa a examinar o bebê e vê que o seu peso está abaixo do normal e pergunta:

- O bebê bebe leite materno ou de mamadeira?

- Leite materno, diz a senhora.

- Então, por favor, mostre-me os seus seios. A mulher obedece e o médico toca, apalpa, aperta ambos os seios; gira os dedos nos mamilos; primeiro suavemente, depois com mais força, coloca as mãos em baixo e os levanta; uma vez, duas vezes; três vezes, num exame detalhado.

Faz um beicinho e sacode a cabeça para ambos os lados e diz:

- Pode colocar a blusa.

Depois da senhora estar novamente composta o médico diz:

- É claro que o bebê tem peso a menos.. A senhora não tem leite nenhum.

- Eu sei, doutor. Eu sou a avó. Mas adorei ter vindo...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CONTOS DO MUNIR - 9

PERDAS E DANOS OU PREMONIÇÃO
Setembro de 2001

Estou perdido em Nova York. Entrei em um hotel com a mala na mão. Troquei de roupa, e saí a procura de meu grupo. Minha mulher também estava com eles. Não sei como me desgarrei. Íamos todos de mudança para outro hotel e depois visitar uma exposição. Liguei para a embaixada, era domingo, o funcionário que me atendeu, nada me ajudou, de nada sabia. Creio que não escutava o que eu lhe dizia e nem eu o compreendia
Vagando pelas ruas de Nova York fui parar em um museu onde acontecia uma exposição. Não vi ninguém parecido com as pessoas da minha turma. Percorri todos os andares, não encontrei nenhum conhecido.
Estou agora na sala onde existe uma réplica da nossa antepassada pré-histórica “Lucy”. Tento compreender angustiado o que ela fala olhando para mim.
Sento-me em um banquinho, pensando o que fazer.
No balcão de atendimento, uma senhora, com um rosto não muito diferente da “Lucy”. Pergunto se viu um grupo de brasileiros. Obtenho como resposta: que não, que havia uma programação, cancelada, de visita de brasileiros para dali a um mês. Mostrou-me a relação, que não tinha a ver com o meu pessoal.
Volto a me sentar. Um senhor, todo de preto, que identifiquei como português e com jeito de Toni Ramos, se aproxima de mim. Traz nas mãos um livro, também preto de capa dura, parecia um dicionário, o miolo soltando da capa dando a entender que tinha sido bastante manuseado. O título - “PERDAS E DANOS”.
Dentro do livro, fotografias esmaecidas de meus pais, da minha mulher e de todos do meu grupo.
Uma voz, vinda do livro, ecoava em meus ouvidos. Era uma voz conhecida, minha mulher me cutucava e dizia: você está roncando muito! Acorde! Eu já acabei de me pentear! Está na hora de pegar o ônibus para o aeroporto!
Desperto assustado e ao mesmo tempo aliviado e percebo que estou já pronto, sentado no sofá do quarto do hotel, a minha bagagem arrumada.
Não fiquei com muita vontade de viajar.

Tive medo de não poder depois contar esta história...

domingo, 13 de setembro de 2009

ANIVERSÁRIO DO RICARDO, BARCALA E JACOB EM 12/09/09

No dia 12/09/09 uma grande parte do grupo se reuniu para comemorarmos os aniversários do Ricardo, Barcala e Jacob. Foram momentos muito agradáveis, e é sempre bom reunirmos uma grande quantidade de amigos.






sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PIADAS DO CAVUCA - 7

PROFESSORA CURINTHIANA

Uma professorinha de primeiro grau em SãoPaulo explica fervorosamente para a classe que ela é uma corinthiana fanática. Ela pede às crianças que levantem as mãos, caso também torçam pelo Corinthians. Todos na classe, constrangidos pela tia, levantam a mão. Exceto a menor garotinha no fundo da sala. A professora olha com surpresa para a menina e diz:
- Mariana, por que você não levantou a mão?
- Porque eu não torço para o Corinthians,respondeu ela.

A professora, chocada, perguntou:
- Bem, se você não torce para o Corinthians,torce para qual?
- Sou Santista,e tenho muito orgulho disto -respondeu a menina.
A professora não acreditava no que ouvia.
- Mariana que mal você fez para torcer para oSantos,minha filha?
- Minha mãe é Santista, meu pai é santista e meu irmão é Santista. Por isso sou santista também, disse a garotinha.

- Bem, disse sem a menor paciência aprofessora, isto não é motivo para ser santista.Você não tem que ser sempre o que os seus pais são ! Você já imaginou se a sua mãe fosse uma prostituta, o seu pai um alcoólatra, o seu irmão um traficante, e o restante de seus parentes estivessem presos, o que você seria então?
- Aí, sim, eu seria CORINTHIANA, professora !!!
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O Cão Valente....
Em um avião, um homem está sentado na janela quando chega outro homem e senta na poltrona do corredor e acomoda um lindo labrador na outra poltrona do corredor, ao lado do cara.
O cara que está sentado do lado da janela olha para o cachorro com certo receio e pergunta:
- Porque permitiram ao senhor embarcar com esse cachorro?

O dono do cachorro explicou que era agente do esquadrão de combate às drogas e que o cachorro era o melhor farejador da equipe e que o nome do animal era Valente e que, se ele tivesse interesse, quando o avião decolasse, ele mostraria as habilidades do animal o colocando para trabalhar em pleno vôo.

Quando o avião decolou, o agente falou:
- Veja isso! - E ordenou para Valente:
-"Busca"!

Valente pulou da poltrona, andou pelo corredor e finalmente sentou determinado ao lado de uma mulher por alguns instantes. Em seguida voltou para o seu assento e colocou uma pata no braço do agente.
O agente falou:
- Bom menino! Virou para o outro passageiro e falou:
-Amulher está carregando maconha, vou anotar o assento dela e as autoridades irão prendê-ça quando aterrissarmos. Ele não é maravilhoso?

Mas ainda não acabou...
-"Busca"!
Valente saiu novamente pelo corredor e sentou ao lado de um homem durante alguns segundos. Retornou ao seu assento e colocou duas patas no braço do agente.

O agente falou:
- Aquele homem está de posse de cocaína, vou anotar seu assento e comunicarei às autoridades para as devidas providências.

O cara da janela estava maravilhado com o cachorro e o agente mais uma vez ordenou Valente que fizesse nova busca.
Valente saiu pelo corredor, sentou por alguns instantes e voltou correndo para sua poltrona. Deu um uivo agudo e começou a "borrar" todo o assento.

O cara da janela estava realmente espantado com o comportamento do animal e ficou sem entender como e porque um animal tão bem treinado estava se comportando daquela maneira.

Perguntou ao agente:

- O que está acontecendo com ele?

E o agente sem conseguir disfarçar o nervosismo respondeu:

- Ele acabou de encontrar uma bomba...

CONTOS DO MUNIR - 8

TRIMAGEM SUPERSILENCIOSA

Antigamente os submarinos classe “T” adquiridos pelo Brasil em 1937 e construídos no estaleiro Odero-Terni Orlando La Spezia, Itália, dispunham, na proa e na popa, de pequenos tanques resistentes às pressões das águas profundas do mar, como o casco ao qual eram acoplados.
Os tanques serviam para compensar a inclinação longitudinal do submarino, o que era feito adicionando-se ou retirando-se água do tanque de vante ou de ré, ou então transferindo água de um para outro. Essa operação chamava-se trimagem. Normalmente realizada por bomba,tinha nível de ruído elevado. Em um ataque, quando o silêncio tornava-se primordial, a trimagem era feita, injetando-se ar comprimido no tanque pesado, empurrando-se aágua para o mais leve. Acontece que em um desses submarinos, (eram três: “Tupi”, “Timbira” e“Tamoio”), a coisa se passava um pouco diferente. Era quase que um segredo. Segredo compartilhado pelos oficiais e por um sargento motorista, que por isso não foi nunca transferido do “TAMOIO”, submarino detentor desse recurso em sigilo, ao qual se dava o nome de trimagem supersilenciosa.
O sargento motorista, descendente de italianos, chamava-se Carmelo:alto, forte de rosto avermelhado. Na hora da imersão, ficava junto ao oficial de serviço, no compartimento de manobra que se situava a meio do navio. Os tanques de proa e de popa, usados para trimagem, chamavam-se Trim à Vante e Trim à Ré; cada um comportava mil litros de água. Como estavam nas extremidades do navio qualquer alteração em seus pesos era imediatamente sentida. Havendo absoluta necessidade de se manter silêncio e tornando-se imperativa uma mudança de inclinação do submarino para modificação de sua profundidade, usava-se a trimagem supersilenciosa.
A trimagem supersilenciosa era feita pelo oficial de serviço que, no controle de águas durante o mergulho, determinava ao sargento Carmelo que se deslocasse para a proa ou para a popa conforme a necessidade. Subir; Carmelo para a popa, inclinação para cima. Descer; Carmelo para a proa, inclinação para baixo. E assim o “TAMOIO” fez sua fama como o mais eficiente e silencioso em seus ataques aos contratorpedeiros e outros navios.
Graças ao Carmelo e seus 115 quilos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

NOTA DO CLUBE MILITAR

EM SE COMPRANDO TUDO DÁ … VOTOS
"Os homens são tão simplórios, e se deixam de tal forma dominar pelas necessidades do momento, que aquele que saiba enganar achará sempre quem se deixe enganar."(Maquiavel)
Nunca na história deste país se fez tão pouco caso da honra, de tal maneira se desprezou a ética, tanto se usou de meios escusos para corromper, para enlamear instituições, para comprar consciências. A amarga sensação que fica é a da total perda, por parte de um grande número de homens públicos, de qualquer noção de honestidade, de dignidade, de honradez.O atual governo, contrariando todos os princípios apregoados enquanto estava na oposição, abandonou completamente o decoro no trato da coisa pública e partiu para o uso de um verdadeiro rolo compressor, comprando tudo e todos a sua volta, desde que possam, de alguma forma, interferir em seus objetivos.Recordemos o esquema do mensalão, quando um grupo de aliados do Presidente, gente de dentro do governo, usou meios escusos para organizar a maior quadrilha jamais montada em qualquer lugar do mundo, com o objetivo de comprar o apoio de parlamentares e, em última instância, perpetuar no poder seu grupo político.O então Procurador-geral da República, Dr Antônio Fernando de Souza, apresentou uma denúncia contundente contra os principais envolvidos no escândalo. Ficou de fora o Presidente da República que alegou desconhecer o esquema. Em termos jurídicos, a desculpa valeu. O Procurador-geral retirou-o da denúncia por não ter encontrado evidências firmes de seu envolvimento. Agora, firulas jurídicas à parte, parece pouco provável que alguém, dotado de capacidade de reflexão, tenha acreditado na história. A ser verídico o desconhecimento, cairíamos na dúvida que, à época, circulou na internet: será que temos um Presidente aparvalhado, incapaz de entender fatos que acontecem ao seu redor, protagonizados por seus mais íntimos colaboradores?Em outra vertente, há o Bolsa Família, sem dúvida o maior programa de compra de votos do mundo. Trata-se de um programa que gera dependência, antes de estimular o desenvolvimento humano. As pessoas atendidas, recebendo o benefício sem nenhuma necessidade de contrapartida, ficam desestimuladas até de buscar emprego. Mesmo a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) chegou a afirmar que o programa “vicia” e que deixa os beneficiários “acomodados”.Não é que alguém seja contra a minorar a aflição de quem tem fome. O problema é que o programa parte de uma premissa falsa ao confundir pobreza com fome. A esses últimos é mais do que justo assistir com recursos públicos. Aos pobres, a melhor ajuda que o governo poderia dar é investir corretamente em educação. Mas não, confundindo conceitos, prefere manter um Bolsa Família hiperdimensionado, gastando recursos que fazem falta à educação, uma vez que, assim como está, o retorno nas eleições, em termos de votos, tem sido muito compensador.A comprovação de que não são todos os pobres no Brasil que estão famintos veio de uma pesquisa do IBGE, realizada em 2004 – Pesquisa de Orçamentos Familiares. Em uma parte dessa pesquisa, ficou constatado que o índice de pessoas abaixo do peso estava menor do que aquele considerado normal pela OMS. E, para a perplexidade dos que acenam com a necessidade de combater a fome para manter e ampliar o programa, verificou-se que, entre nós, a obesidade é um problema mais crítico do que a fome.Não satisfeito em aliciar parlamentares para sua base de sustentação política e populações desassistidas para aumentar suas possibilidades eleitorais, o governo trata, também, de evitar qualquer problema nas ruas, em termos de manifestações públicas de desagrado contra os muitos desvios de ética praticados por seus correligionários e aliados. Nada melhor, então, do que colocar a União Nacional dos Estudantes igualmente em seu balcão de negócios.É assim que o governo, da mesma forma que faz com sindicatos, resolveu patrocinar a UNE. As verbas federais, dessa forma, passaram a irrigar o movimento estudantil, seja em termos de patrocínio, como aconteceu em seu último congresso nacional, seja com a destinação de alguns milhões para a reconstrução de sua sede, seja, ainda, com o pagamento de generosas “mesadas” a seus dirigentes.Com isso, foi neutralizado o espírito combativo que era a marca do movimento estudantil e eliminou-se toda possibilidade de agitações de rua indesejáveis. Um exemplo disso ocorreu no referido congresso, quando houve um protesto contra a CPI da Petrobras. Em outros tempos, seria a UNE a primeira a se mobilizar para exigir a completa elucidação dos fatos. Agora, sem sequer conhecer os resultados de uma CPI que nem começou, faz o protesto. Passam por cima da necessidade de se investigar denúncias de irregularidades em uma empresa cujo maior acionista é o governo, em um congresso que era patrocinado por esse mesmo governo. E o presidente da UNE tem a desfaçatez de dizer que não vê nada de errado nisso.Com a prática da compra indiscriminada de todos que possam atrapalhar os desígnios do governo, este foi perdendo todos os escrúpulos. Conseguindo manter níveis elevados de popularidade, julga-se acima do bem e do mal, capaz de tudo, inclusive de defender crimes praticados por aliados, pouco se importando com a ética e com a moralidade pública. Pouco se importando com a evidência de que está corrompendo os brios de toda uma nação que, em um dia não tão distante, teve orgulho de se proclamar brasileira.

Gen Ex GILBERTO BARBOSA DE FIGUEIREDO
Presidente do Clube Militar

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

PIADINHAS DO CAVUCA - 6

NO ÔNIBUS
Num ônibus super lotado, uma mulher volta-se para um passageiro inconveniente:
- O senhor quer fazer o favor de desencostar e afastar essa coisa volumosa que me está me incomodando?!
- Calma, minha senhora. Não é o que está pensando. Este volume é o dinheiro do pagamento que recebi hoje. Enrolei num pacote e pus no bolso esquerdo das calças.
- Ah! Então o senhor deve ser um funcionário exemplar!
- Por que?
- É que desde o embarque até aqui, o senhor já teve três aumentos salariais...
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Q.I.
A moça entra na delegacia e anuncia:

- Acabo de ser violentada por um débil mental.

- Como tem certeza que era mesmo um débil mental ? - pergunta o delegado.

- Certeza absoluta. Tive que ensinar tudo para ele.

- !?!?

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ADEUS MAMÃE...

Um homem jovem estava fazendo compras no supermercado, quando notou que uma velhinha o seguia por todos os lados. Se ele parava, ela parava e ficava olhando para ele. No fim, já no caixa, ela se atreveu a falar com ele, dizendo:

— 'Espero que não o tenha feito se sentir incomodado; mas é que você se parece muito com meu filho que faleceu.

O jovem, com um nó na garganta, respondeu que tudo estava bem, que não havia problema.

A velhinha lhe disse, então:

— 'Quero lhe pedir algo incomum.

'O jovem lhe respondeu:

— 'Diga-me em que posso ajudá-la.'

— 'Queria que você me dissesse 'Adeus, Mamãe', quando eu me for do supermercado, isso me fará muito feliz!' O jovem, sabendo que seria um gesto que encheria o coração da velhinha, aceitou.

Então, a velhinha passou pela caixa, após ter registrado as suas muitas compras. Aí, se voltou sorrindo e, agitando sua mão, disse:
'Adeus, meu filho!'
Ele, cheio de amor e ternura, lhe respondeu efusivamente:

-'Adeus, mamãe!'

Ela se foi e o homem ficou contente e satisfeito pois, com certeza, havia dado um pouco de alegria à velhinha. E, então, passou suas compras.

-'São R$ 554,00', lhe disse a moça do caixa.

— 'Por que tanto, se só levo estes cinco produtos?

'E a moça do caixa lhe disse:

— 'Sim, mas sua mãe disse que você pagaria pelas compras dela também...'

-?!?!?!

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O ALEIJADINHO
Num circo, a meio do espectáculo, o leão consegue sair da jaula. Começa toda a gente a fugir, mas há um aleijado que tem dificuldade em acompanhar o resto das pessoas. Reparando nisto, as pessoas começam a gritar:
- Olha o aleijado! Olha o aleijado!
Do outro lado do recinto alguém grita também:
- O aleijado! Olha ali o aleijado!
Junto à porta de saída mais alguém:
- Olha ali o aleijado! O aleijado!
E nisto grita o aleijado, muito aflito e ainda a andar muito devagarinho:
- Parem! Deixem o leão escolher sozinho...!!!!

CORDEL SOBRE A POLÍTICA ATUAL DO POETA CEARENSE BARROS ALVES

Nos meus dias já vividos
Eu vi muito coronel,
Da política e do quartel,
Coronéis empedernidos,
Vi coronéis destemidos
No singular e plural,
E com jeito de general!!!
Porém a coisa mais chula
É saber que o nosso Lula
É um coronel sindical.
Meu principal fundamento,
O Lula sempre dizia,
-É acabar com oligarquia
Em governo e Parlamento.
Eita bicho véi nojento
Como toda a sua grei!
Hoje se esquece da lei
Pra rei só falta coroa,
E vive mentindo à toa
E acobertando o Sarney.
Antigamente o Sarney
Era bandido e ladrão
Que veio do Maranhão
Onde era quase um rei.
Se o Sarney mudou não sei,
Mas o Lula está mudado
Agora vive encangado
Com chefe de falcatrua
E grita no meio da rua:
- Sarney é injustiçado!!!
Feito abestado eu votei
Pra botar o LULA-LÁ,
Peço perdão a Alá
Pois votei foi no Sarney,
Com o Lula me enganei
E não sei pra quem apelo,
Fiquei roxo e amarelo
Ao ver televisionado,
Juntinho e bem abraçado,
O Lula e Collor de Melo.
Me lembrei do Diassis
Ex-CUT do Ceará,
Quase morreu de apanhar,
Peia com direito a bis.
Mas apanhou porque quis,
Por agredir presidente,
O Collor, moço decente,
Que hoje está assim com o Lula,
Os dois juntos, dupla fula,
Botando no oi da gente.
Diassis sempre foi ente
Da gema lulo-petista,
Agora é capitalista
Igual a Collor de Melo,
E já bateu o martelo,
Não quer mais saber de greve,
Com ele ninguém se atreve
Fazer esculhambação
E se falar do Maranhão
A peia não vai ser leve.
Acabou-se a ilusão
Com o PT e com Lula,
Só se for mesmo uma mula
Sem juízo e sem razão,
Ou mensaleiro ou ladrão
Pra acreditar nesta gente
Que além de perdulário
Já meteu a mão no Erário,
E rouba, falseia e mente.
Do jeito que a coisa está
O Lula faz o que quer,
Faz homem virar mulher
E tatu virar gambá,
Mas pro povo é Lula-lá,
O povão lhe dá guarida
E lhe entrega a própria vida
Esquecendo o seu passado
Dando razão ao ditado
Que o povo é massa falida.
O Brasil tá é lascado
E a culpa é do PT,
Só quem é cego não vê
Todo este sarrabufado
De mensaleiro abastado,
Caloteiro sem estudo,
Mas o povo fica mudo
Ante tanto picareta
F azendo tanta mutreta
Tomando conta de tudo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

CONTOS DO MUNIR - 7

PANCETTIS E PONTIACS
"Tudo que pinto é com amor.Só sei pintar com amor"
José Pancetti
Leonardo Viriato advogado de sucesso, filho de oficial da Marinha, herdara do pai quatro quadros que lhe tinham sido presenteados por José Pancetti, o pintor marinheiro. Eram três marinhas e uma figura: uma da Lagoa do Abaeté, outra de Itanhaém, a terceira de Mangaratiba e uma Figura de Mulher; todas óleos sobre tela dos anos 40, época em que Pancetti ainda estava na Marinha de Guerra.O advogado orgulhava-se das pinturas e também de seu automóvel importado, um Pontiac Firebird de duas cores e que ele acreditava não existisse outro igual no Rio de Janeiro.

Certo dia, em seu escritório, recebeu uma correspondência da Marinha,era um convite do Diretor do Arsenal Naval, convidando-o para um almoço no salão nobre. Na ocasião, haveria uma exposição de quadros de Pancetti. O Diretor pedia que ele trouxesse os seus quadros, seria uma forma de homenagear o Almirante Viriato, pai do doutor Leonardo, que ele muito admirava e tivera a honra de servir sob seu comando.
No dia marcado, o advogado arrumou no banco de trás do carro as três marinhas e como o outro quadro fosse um pouco maior, colocou-o no porta-malas. Seguiu para a Ilha das Cobras e estacionou seu carro no cais Norte nas vagas reservadas aos visitantes, retirou as marinhas e, ao se encaminhar para o salão avistou um outro Pontiac parado bem junto ao cais.

Aproximou-se curioso e notou que o automóvel era da mesma cor que o seu, na verdade não era só a cor, parecia mais que o seu carro havia sido clonado. Demorou-se algum tempo observando os detalhes do interior do veiculo e viu que em nada diferiam do seu, ao consultar seu relógio percebeu que estava atrasado, não daria tempo para pegar o quadro no porta-malas. O Diretor já havia se retirado da portaria e recebeu-o efusivamente no salão onde estavam os outros convidados. Os quadros de Pancetti já estavam expostos, a grande maioria de marinhas e a elas se juntaram as do advogado. Um coquetel foi servido e o doutor Leonardo, apreciador de scotch, notou alegre que os uísques eram de doze anos e em doses generosas. Uma hora depois iniciou-se o almoço. Cerca de quatro horas da tarde, o advogado guardava as marinhas no Pontiac e regressava para casa.

Parou o carro na garagem e foi retirar primeiro a pintura que estava no porta-malas, então, teve a surpresa:em vez do quadro, encontrou livros e uniformes navais. Ficou chocado ao ver que tinha pegado o outro Pontiac. Voltou apressado para o Arsenal, ao chegar notou que seu carro já não estava lá, pensou que o dono do outro Pontiac talvez tivesse cometido o mesmo engano. Foi procurar o Diretor para tentar esclarecer o ocorrido. Estava conversando com ele, quando chega o Capitão-de-Mar-e-Guerra (CMG)Cavalcanti, muito preocupado por ter visto o seu carro ainda no cais e receber a informação de que o navio-transporte, onde deveria estar seu automóvel, já havia partido para Salvador.O CMG Cavalcanti fora nomeado Chefe-do-Estado-Maior do Distrito Naval na Bahia para onde em breve seguiria. Depois de alguma conversa, a situação tornou-se clara, mas não resolvida. O Diretor conseguiu falar pela fonia com o Comandante do navio-transporte e ficou acertado que o Pontiac do doutor Leonardo seria desembarcado em Vitória. Quanto ao automóvel do comandante Cavalcanti, seria providenciado um meio de levá-lo o mais breve possível para Salvador. O Diretor disse ao advogado que seu carro seria trazido para o Rio, por um motorista da Marinha tão logo o navio atracasse em Vitória. O doutor Leonardo, muito ciumento de seu Pontiac e preocupado com a pintura de Pancetti no porta-malas, alegou que ele mesmo poderia ir buscar seu automóvel. O Diretor tendo em vista que o advogado era o maior prejudicado na história, se dispôs a providenciar para ele uma passagem de avião para Vitória, proposta que o advogado aceitou prontamente.
O doutor Leonardo foi à Vitória pegou seu Pontiac Firebird e seguiu para as areias da praia de Guarapari onde curtiu uma linda semana de sol.
Dizem que casou com uma capixaba.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

QUANDO DINHEIRO CIRCULA, E EXISTE CRÉDITO, NÃO HÁ CRISE

Maio de 2009, numa cidade do interior dos Estados Unidos, fazia muito frio e a cidade parece deserta... Os habitantes, endividados e vivendo às custas de crédito.
Por sorte chega um viajante com dinheiro e entra num pequeno hotel. O mesmo saca uma nota de U$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o viajante vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de U$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
Este, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).

A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, onde, as vezes, levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações, e paga a conta.

Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede a nota de volta, agradece, mas diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou nenhum vintém, porém agora toda a cidade vive sem dívidas e começa a ver o futuro com confiança!
MORAL DA HISTÓRIA: Quando o dinheiro circula, E EXISTE CRÉDITO, não há crise!!!