quinta-feira, 31 de março de 2011

CONTOS DO MUNIR-61 (Desta vez é um Soneto)

SONETO TRÁGICO BIZARRO DO CIGARRO


=In memorian=



Vou de cigarro em cigarro

O corpo desprezando a sorte

Acariciando meu pigarro

Recebendo o beijo da morte

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Pois está me fugindo a vida

Que levo na lida sem Norte

Alma viva força perdida

Meu pulmão outrora grito forte

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Agora só lamento e dor

De ser viciado em tal consorte

Fascinante, porém enganador

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Meu coração não há quem se importe

Por tão fingido amor

Tornou-se tarde não tem mais corte

Autor: Munir Alzuguir

E-Mail:alzumunir@gmail.com

quarta-feira, 30 de março de 2011

ARTIGO DO AUGUSTO ACIOLI

"VISIBILIDADE"

. Não aceitando as usuais respostas do tipo: "não sei", "não fui informado" ou "vou mandar apurar" à perguntas inesperadas ou indesejáveis, levanto a seguinte questão: qual é o cargo, enfatizo, não governamental, existente no Brasil-2011 que permite maior visibilidade nacional e internacional, bem como gestão de recursos que ultrapassam, rotineiramente, montantes superiores a bilhões de dólares?
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A ela pode ser associada uma outra: de que forma alguém recém-saído do mais alto posto da república poderia interagir ou interferir na economia política do país atuando, com elevado respaldo midiático, diretamente, junto a representativos órgãos da administração pública, bem como aos governos de dezenas de outras nações?
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Acertou, em cheio, quem identificou no cargo de presidente da Vale S.A. a convergência dessas hipóteses.
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Este posto representa, atualmente, a única jóia da coroa empresarial tupiniquim passível "de obtenção via tapetão".
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Já se desconfiava, desde o início do processo eleitoral-2010, que o ostensivo e não reprimido apoio institucional à candidatura Dilma Rousseff era jogo para a arquibancada; entretanto, parece que alguém não se deu conta de que os tempos haviam mudado, os cenários eram outros e que existem entes políticos que possuem personalidade própria e forte, somente, admitindo estratégias circunstanciais e temporárias para atingirem seus objetivos.
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Foi dessa forma que o Rei Juan Carlos conseguiu apagar a Era Franco da memória dos espanhóis e do mundo.
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Hoje, quase 03 (três) meses após a posse de um novo primeiro mandatário, neste país, me arrisco a afirmar que a época dos olhos vermelhos, bonezinhos na cabeça, estrelas na lapela, mãos nos ombros e abraços companheiros a falsos parceiros externos, barbinhas caricatas, guaiabeiras, gravatas vermelhas, palavras chulas, vulgaridades, grosseiros erros gramaticais, aprovação de absurda, inconsequente e desmoralizante reforma ortográfica em um país com milhões de analfabetos e de livros em circulação, comunicação pública de decisões pessoais, sem respaldo legal, sobre concorrências em andamento ou passar em revista a tropas gingando e com a mão no bolso, são tristes recordações de um passado recente e que faço votos de que não mais retornem ao cenário nacional.
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Isso, talvez, explique o desespero que já começou a tomar conta daqueles que perceberam, com retardo, a ficha cair.

Autor: Augusto Acioli de Oliveira

20110325, Rio de Janeiro, RJ.

segunda-feira, 28 de março de 2011

ARTIGO DE MARIA LUCIA V. BARBOSA

SERÁ QUE NOSSA POLÍTICA EXTERNA MUDOU?

Maria Lucia Victor Barbosa

27/03/2011
. Em 24 de março, a representação do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU votou a favor da proposta dos Estados Unidos e Europa que determina o envio de um relator independente, ao Irã, para investigar a situação dos direitos humanos naquele país, coisa que Ahmadinejad já avisou que não aceita. .
Surpreendida, a diplomacia iraniana sentiu-se traída e afirmou que o Brasil voltava a se comportar como “país pequeno”, “curvando-se aos Estados Unidos”. Outros países islâmicos também atacaram a posição brasileira.
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Na verdade, o Irã esperava a continuidade da politica do governo anterior que poupou o regime iraniano de censura em fóruns internacionais, além de apoiar direta ou indiretamente através de abstenções, os piores ditadores mundiais que jamais souberam o significado de direitos humanos. Foram oito anos de uma política externa vergonhosa e repugnante, na qual não faltaram erros crassos e patacoadas como no caso de Honduras cujo governo o Brasil não reconhece até hoje.
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Em 2008 começaram a se estreitar ainda mais os laços do Brasil com o Irã e o então chanceler Celso Amorim foi à Teerã acompanhado de 30 empresários. “Negócios são negócios” disse o pragmático Amorim e desrespeito total aos direitos humanos existe em toda parte, como afirmou o chanceler de fato, Marco Aurélio Garcia, quando acompanhou o ex-presidente Lula à Cuba. Na ocasião, Lula comparou os dissidentes cubanos que faziam greve de fome a criminosos comuns enquanto o corpo martirizado de um deles, Orlando Zapata Tamayo, esfriava no caixão.
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Em 2009 Mahmoud Ahmadinejad foi convidado a vir ao Brasil. Não veio e houve forte oposição a sua vinda por grupos por ele discriminados como judeus, perseguidos como mulheres e homossexuais. As esquerdas não se manifestaram em que pese terem ressuscitado o ultrapassado “fora ianque” na forma de “fora Obama”, quando da recente visita do presidente norte-americano ao Brasil. Naquele mesmo ano Ahmadinejad se elegeu com fortes indícios de fraude. O ex-presidente Lula qualificou os protestos que se seguiram e o massacre feitos por Ahmadinejad aos opositores como “choro de perdedores” e “briga de vascaínos e flamenguistas”. Mais um vexame internacional.
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2010. Além da missão econômica que em abril partiu rumo ao Irã, em maio Lula seguiu para lá como o primeiro presidente a visitar aquelas terras. Ele fez mais: uniu-se à Turquia para mediar um acordo internacional para que Teerã aceitasse discutir seu programa nuclear, coisa que já tinha sido tentada em vão pelos Estados Unidos. A proposta, como era de se esperar, foi rejeitada pela ONU, o que deixou o Brasil e a Turquia falando sozinhos. No caso da iraniana Sakineh, condenada à morte por apedrejamento, primeiro Lula disse que não se intrometia nas leis de outros países. Depois mudou de ideia e resolveu colaborar com o companheiro Ahmadinejad: “se a mulher está incomodando, mande-a para cá”. Entretanto, na ONU o Brasil se recusou a apoiar a resolução que condenava o apedrejamento, alegando que se trata de “questão cultural”.
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Desse modo, é compreensível a fúria do governo iraniano diante do voto brasileiro a favor da ida do relator. Por outro lado, bastou tal voto para que grandes saudações, vivas e cumprimentos nacionais e internacionais fossem dados, euforicamente, à presidente ou presidenta, governante ou governanta, Dilma Rousseff. Está sendo dito que ela mudou o rumo da política externa brasileira, que se distanciou do seu padrinho político, que o Brasil agora tem princípios. Mas será que mudou mesmo alguma coisa ou apenas mudou a estratégia para obter o obsessivamente desejado Assento no Conselho de Segurança da ONU?
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Note-se que o Brasil, que votou a favor da fiscalização no Irã, absteve-se de votar quando a Rússia, apoiada pela China e países árabes, propôs subordinar a questão dos direitos humanos aos “valores e tradições locais”.
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Observe-se também que, no caso do Irã, o Itamaraty demonstra que continuará a apoiar seu programa nuclear que, certamente, ao culminar na bomba, tratará de exterminar pacificamente Israel em primeiro lugar. . Também Cuba poderá contar com o tradicional apoio brasileiro, enquanto dissidentes “criminosos" morrem em greve de fome em nome da liberdade.
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Nossa diplomacia convive tão bem com o terrorismo que não esboçou nenhuma reação quando cinco pessoas da família Fogel, o pai, a mãe, o bebê de três meses e mais dois meninos foram brutalmente assassinados a facadas enquanto dormiam no assentamento de Itamar, na Samaria. Talvez, isso faça parte dos “valores e tradições” do terrorismo e devem ser respeitados. . Nessa toada, se algum país resolvesse institucionalizar o canibalismo o Brasil apoiaria, pois é questão cultural.
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Vamos ver se dessa vez o Brasil conquista seu grandioso sonho: o Assento no Conselho de Segurança da ONU; mas, que falta muito para nossa politica externa mudar, isso lá falta.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga. mlucia@sercomtel.com.br http://www.maluvibar.blogspot.com/

sexta-feira, 25 de março de 2011

ARTIGO DO AUGUSTO ACIOLI

"O Requentado Caso Vale S.A."

Os últimos dez anos assistiram ao fortalecimento e consolidação de dois agentes distintos, porém, com vorazes e idênticos propósitos em relação à empresa Vale S.A.: os megaespeculadores do mercado de capitais e um não disfarçado coronelismo político que se espalhou na vastidão do planalto central, através do palácio presidencial.

O primeiro, composto de apátridas por princípio, continua ganhando montanhas de reais demolindo, a partir de um somatório de notícias e boatos, o valor de mercado de nossas principais corporações, com destaque para a Vale e a Petrobras, e a um surreal custo anual de até 4% p.r.t., através de um produto denominado "Aluguel de Ações".

O segundo, ainda composto pelo Cara, seus liderados e alguns oportunistas de plantão viu no loteamento da maior mineradora do mundo e no justiçamento de sua competente diretoria, a chave mágica para, através da iniciativa privada ter acesso, direto, aos governos de dezenas de nações, bem como a um formidável cabide de empregos.

A estratégia companheira demonstrou desconhecer a importância de uma variável intangível que a tradição acadêmica ainda não soube quantificar ou avaliar: o talento e a competência dos gestores de qualquer companhia.

Conspirar, através de um Ministro da Fazenda, para impor na Presidência da Vale S.A., ao arrepio de sua Assembléia de Acionistas, um doutrinado Comissário do Povo que apenas saiba dizer "Amém e Sim, Senhor" a seus padrinhos políticos, contribui não só para destruir a imagem de nação emergente e séria que os brasileiros vem lutando para consolidar no cenário internacional, como também a crença de que aqui existe e se pratica uma democracia plena.
Autor: Augusto Acioli de Oliveira
Economista

terça-feira, 22 de março de 2011

ARTIGO DO GUI

ATUALNWO; Facebook; Internet; Faraós.
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Camelô, cansado de pagar propina a fiscais, imolou-se. O rastro de fogo atinge os tapetes orientais dos palácios faraônicos. Egito, Mubarak, 30 anos no poder na CBF, caiu, expulso do FLAMENGO por demorar a dar o HEXA. Janela entre latitudes 10°x40° norte do equador, 62 países, 3 bilhões de seres flamenguistas, 1/3 da população do planeta, 82%+ pobres.Norte da África, Oriente Médio e Ásia, "Cinturão Resistência Evangelho". Islamismo, Hinduísmo(adoram tudo), Budismo, Flamengo, Religião&Política=s. Idolatram faraós, reis, ditadores inescrupulosos. Meio do percurso taxista para, desenrola tapete, ajoelha-se, ora em direção a MECA. Agora, globalizadinhos Hightec temem o Presidencialismo, pelo poder 1 homem, preferem Parlamentarismo. Revolução, só povo não basta, líderes: Moisés, Hebreus escravos no Egito, Hitler, lavando cérebros alemães, J.J. Rousseau, Robespierre, Revolução Francesa. Religião, União, Cabalas, Inconsciente Coletivo, comunhão com Divindades usufruindo bençãos ocultas ou plasmadas. Mas 1hora/semana, não dá pedal, diz Aracy de Almeida. Resto da mente +90%,TVglopornô, Superstress, Trânsito Caótico, repositório coletivo= LATA de LIXO. Seres mumificados, autômatos, onde o próximo é inimigo. Competição! Performance! Vitória! Sobre tudo a qualquer custo! Estudar, Trabalhar, Demora.
Após 2ª Guerra EUA dominou o mundo. Tecnologia, Artes, Música, Dança, Filmes, "American Way of Life". Samurai terno e gravata. Muro de Berlim, URSS, Perestroika, Glasnost, restou quem? Islã and Black Gold, e está por 1 fio. NWO, New World Order, discurso de Bushs&Pai&Filho. Somos povo escolhido. Deus deu missão de democratizar o MUNDO.Nabucodonossor, Babilônia, Meda-Persa, Ciro Dario, Alexandre, Grécia, Império Romano, Césares. O 5º não Impérios mas Repúblicas, mesmo assim, Hitler, Alemanha, Napoleão, França, tentaram. EUA invadiu 1/3 do México, Texas, Califórnia, Novo México. Depuseram Rainha Lili' uokalami, Hawaii, anexaram. B. Clinton pediu desculpas AH!AH!AH!,e aos mexicanos 1U$/Hectare. Apoiaram ditaduras cruéis Trujillo, F.Batista, em Cuba, Xá Reza Pahlevi, Irã, interesse U$. Considerando AMAZÔNIA patrimônio internacional, estando na mão de vândalos corruptos, os EUA se sentem na obrigação de salvar o maior SISTEMA ECOLÓGICO do planeta. Estão sendo distribuidos em algumas escolas, mapa EUA incluindo AMAZÔNIA 51º estado americano. T. Roosevelt Big Stick ( Grande Porrete ) Enduring Freedom ( Liberdade Duradoura ), combina com: MICROCHIPS, (adeus privacidade, família, indivíduo), 1 MOEDA, 1 BANCO, 1 GOVÊRNO, 1 RELIGIÃO, POPULAÇÃO só 500 milhões. ILLUMINATI: produzir ANTI-CRISTO, desastres sociais, guerras, conflitos religiosos, apostasia, modificação dos tempos e das leis, clima.
JESUS CRISTO: São Lucas 17: 29-30 "Sociedade tornar-se-á como SODOMA, imediatamente antes da vinda do ANTI-CRISTO.
Francisco Apocalypse Dantas - Médico Escritor
e-mail: apocalypsedantas@uol.com.br

quinta-feira, 17 de março de 2011

CONTOS DO MUNIR - 60

CONTEMPLANDO AS ESTRELAS
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Deitado no convés de tábuas corridas do veleiro, Luiz olhava o céu. O crepúsculo vespertino estava terminando. Luiz deu graças por não estar no turno de navegação, era sua hora de folga. Lembrou-se de uma poesia de seu tempo de menino: “ora direis ouvir estrelas”- nunca entendera corretamente o sentido que Bilac emprestava em seus versos.
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Agora as estrelas começavam a aparecer na noite, chegando Sirius, Aldebaran, Betelgeuse, Bellatrix, Rigel, Vega e tantas outras que só no mar se podem ver.
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O barco cruzava o Atlântico, da America do Sul à África.
Passou a associar cada uma das estrelas às moças que marcaram sua vida até então.
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Sirius, mais brilhante de todas, sua ex-namorada no Rio e as sensações que ela transmitia, desde o primeiro beijo na boca.
Rigel, mais perto do horizonte, uruguaia, enfermeira, estudante de medicina e com quem ele perdera sua virgindade.
Seu nome era um poema, Stella Acosta Belmar. Haviam se conhecido três meses antes, em sua primeira viagem ao Uruguai.
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Fora uma percepção estranha, primeira vez nu na cama com uma mulher, se sentira como um bebê saindo do ventre materno; lembrança freudiana do parto?
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Era véspera de partida e quinto dia do veleiro no porto.
Veio-lhe à memória, ambos entrando em um táxi em Montevidéu, ela sussurrando ao seu ouvido para falar ao motorista algo como “amueblado”, que ele não conseguia pronunciar e que ela mesma acabou dizendo, e o táxi parando em um motel.
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O banho gelado pela manhã, não sabia ligar a água quente, o regresso atrasado para bordo, o comentário irônico do oficial de serviço:- “começou cedo”.
No bolso, um envelope com a mecha de cabelos negros que ela cortara ao se despedir:-“ guarde por toda sua vida.”
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Seus pensamentos se voltaram para Bellatrix, a jovem de cabelos ruivos. Parecia apaixonada partindo sua carteirinha de estudante ao meio, pedindo que ele trouxesse a metade que ela lhe estava dando quando regressasse da viagem.
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Mas Sirius continuava com seu brilho ofuscando as demais.
Inconscientemente, estava ouvindo estrelas e compreendeu Bilac.
Naquele momento, fazia a opção de seu futuro.
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Meses depois, o veleiro regressava ao seu porto de origem-Rio de Janeiro.
Uma carta o aguardava, era de Rigel -Acosta Belmar. Dizia que ficara noiva e iria casar-se, em outro trecho, que Luiz custara a atinar com o significado, escrevera: “tuvo que operar-me” (sic).
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Muitos anos se passaram. .
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Luiz agora estava só.
Estava reformando o escritório, antigo quarto da menina que se casara. Ao desmontar o velho armário, encontrou em uma gaveta um envelope amarelado pelo tempo, dentro dele a mecha negra e intacta dos cabelos da uruguaia.
Em outra gaveta, a metade da carteirinha de estudante nunca devolvida.
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Deitado agora na rede, no terraço, Luiz contemplava o céu no crepúsculo vespertino.
Sirius lá no alto parecia que adquirira um fulgor mais intenso pela nova luz que lhe fora adicionada.
Estrelas que Luiz não conhecia começaram a surgir.
Autor: Munir Alzuguir
E-Mail:alzumunir@gmail.com

quinta-feira, 3 de março de 2011

ARTIGO DO JEZER 7

NOTA FISCAL CARIOCA
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Começa a vigorar a NFS, ou seja, a chamada “nota fiscal carioca”. Com tal medida o Município, como já ocorre em São Paulo, “contrata” o contribuinte como Auditor Fiscal por uns míseros trocados. Porém a idéia não é de toda má, desde que seja extinto o famigerado clã dos “fiscais” e banida, quase que completamente, a corrupção. Porém, como todas as idéias tem seus senões, há de se questionar o seguinte:
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Tomemos como exemplo o benefício que se aplicará aos pagamentos de IPTU. Ele beneficiará somente ao proprietário do imóvel, já que o inquilino, em caso de locação, não poderá gozar do benefício, de vez que o imposto não é em seu nome, recordando-se que no caso em tela, ele é quem paga o citado imposto. Nesse caso, o contribuinte, será um “auditor fiscal” grátis para o Município, exigindo (o que todo mundo deveria fazer) a emissão da nota fiscal, mas sem contudo ter que informar o seu CPF. Lembrem-se, ainda, que por “convênios” entre o Município, Estado e União, essas informações (aquisições no comércio de modo geral e a prestação de serviços), poderão ser repassadas ao Fisco, sem estarem, as Autoridades, cometendo uma ilicitude de quebra de seu sigilo bancário. Explicando melhor, as informações repassadas pelo comércio com a emissão da nota fiscal com seu CPF importará na informação de quanto foi gasto pelo contribuinte e poderá no final acarretar uma “suposta renda não compatível com seus ganhos”, “matando”, como popularmente se diz, “dois coelhos com uma só cajadada”. Evita-se a sonegação por parte do contribuinte comerciante e informa a Receita Federal, os seus gastos, que poderão ser objeto de cruzamento com as declarações prestadas ao Fisco Federal.
JEZER MENEZES - OAB/RJ 25.839 CPF 258.176.637/91
AV. PRES. WILSON, 210 – GR. 620 / CENTRO – RJ – RJ – 20.030.021
TEL: (55 21) 2220-3589 / FAX: (55 21) 2262-6024