segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ARTIGO DO GUI

POR FALAR EM PAZ.
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Por falar em PAZ lembremo-nos do Príncipe da Paz, JESUS. No entanto, pecadores como somos, escravos ou reis, vassalos ou monarcas, súditos ou imperadores, plebeus ou nobres, religiosos ou ateus, todos, sem exceção, temos no nosso DNA genes do BEM ou do MAL. Paradoxalmente, a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, onde Cristo foi enterrado e depois ressuscitado, se tornou palco de lutas violentas, matanças, derramamento de sangue, atribuídos ao fervor religioso. Da Indonésia à Irlanda do Norte, do Oriente Médio à Caxemira, da Índia à Nigéria, dos Balcãns ao Sri Lanka, cristãos, muçulmanos, judeus, hindus, budistas, embora todos sejam flamenguistas, justificam a violência, a prepotência e o fanatismo. Ainda que sua bússola comportamental seja a Bíblia, Alcorão, Torá, L. Mórmons, E. Kardec, etc... priorizam princípios éticos, dignidade, equilíbrio, amor, fraternidade, justiça, perdão, honestidade, HUMILDADE. A "conversão" do Imperador Constantino levou a militarização do movimento cristão, que deixou de ser guiado pela mansidão de Cristo, para a AMBIÇÃO POLÍTICA e GEOGRÁFICA. Os cristãos sentiram-se obrigados a buscar justificativas religiosas para MENTIR, ROUBAR, MATAR, e SAQUEAR. Mudaram os sagrados mandamentos escritos pelo próprio dedo de DEUS. Trocaram o SÁBADO SAGRADO pelo SUNDAY dia do DEUS SOL da LUA, da Noite é uma Criança, nenhum pecado abaixo da Linha do Equador, Lei de Gérson, vantagem em TUUUDO!!, Lei de Murici, cada um cuida de si, Boite pornô, Pedofilia's CHURCH Internet, Tati-Quebra-Barraco, Mancha Verde x Raça RubroNegra, Mª Gazolina, Chuteira, Festas RAVES, culto ao corpo MORTE ao Espírito. Metralhadora giratória na FAMÍLIA, Hedonismo, eu quero é MAAISS!! Lei do TER e não do SER, dá trabalho mãiê, 5 anos de minha vida mãiê, só pra ter um canudo. Filhos criados sem limites, não distinguindo o CERTO do ERRADO. Pais sem AUTORIDADE. O professor é um DURO, pau nele. Aonde estão os Símbolos Nacionais? Bandeira Nacional, Selo Nacional, Hino Nacional, Armas Nacionais. Levantem-se todos, o Mestre está chegando! Cantemos o Hino Nacional! Bota farda nessa turma e deixa marchar no sol. Já sabia São Paulo há 2000 anos: tempos difíceis, homens AVARENTOS, unha de fome. JACTANCIOSOS, 99% do salário pro carrão, resto puff. ARROGANTES, sabem com quem está falando? BLASFEMADORES, boca suja, uma frase 2 gírias 3 palavrões. DESOBEDIENTES aos pais, coroa, você é outra década, dinossauro. INGRATOS, visitar avós, subúrbio, tô fora. IRREVERENTES, "pus" piercing na língua, no umbigo, e também lá naquele lugar. DESAFEIÇOADOS, ficou doente, não é comigo, tiáu e benção. IMPLACÁVEIS, torcida contra, porrada até cair. CALUNIADORES, olha só o jeito dele, aposto que ele é... Sem DOMÍNIO de SÍ, pisou no meu pé, porrada! CRUÉIS, vamos juntar patota e dar um coro nele, INIMIGOS do BEM, amarrei o nome na boca do sapo. TRAIDORES, hoje vou matar o chefe da boca e ficar com tudo. ATREVIDOS, e quem for contra morre também. ENFATUADOS, hoje não tenho saco pra nada. Mais amigos dos PRAZERES do que amigos de DEUS. A opressão faz o sábio agir como um doido, mas assim como JÓ, NUNCA PERCAMOS NOSSOS SONHOS E ESPERANÇA.
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Francisco Apocalypse Dantas: Médico-Escritor

E-mail: apocalypsedantas@uol.com.br

ARTIGO DE MARIA LUCIA V. BARBOSA

“CACIQUE” LULA E SEU COMUNISTA

Maria Lucia Victor Barbosa

28/10/2011

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Na emblemática foto publicada pelo O Estado de S. Paulo (25/10/2011), um Lula eufórico, de cocar azul, se dirige à presidente- figurante, também de cocar, que ri com expressão de indizível felicidade diante do “cacique”. Afinal, Lula é superstar, sua política é a egopolítica e o resto é coadjuvante no espetáculo do poder.

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Em pleno terceiro mandato e em campanha desenfreada para voltar em 2014, Lula foi inaugurar uma ponte sobre o Rio Negro e na viagem até Manaus, onde a foto foi tirada, decretou o bota-fora de Orlando Silva do PCdoB, então, ministro do Esporte, a quem chamava de “meu comunista”. Orlando foi triturado com “casco duro” e tudo.

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Admirador dos piores déspotas mundiais Lula chegou a defender a permanência do ministro. Prontamente, Rousseff chamou o comunista crivado de denúncias de corrupção ao Palácio fazendo conhecer através da imprensa sua confiança no mesmo.

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Semelhante comportamento foi dado aos cinco ministros que caíram, quatro por graves indícios de corrupção. Portanto, que se cuidem os ministros que continuam quando a presidente-figurante lhes hipotecar solidariedade.

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Ressalve-se que apenas o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, foi defenestrado por Rousseff, o que lhe valeu a admiração popular e a alcunha de faxineira. Os demais, com exceção do ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, foram demitidos por pressão da imprensa que apresentou documentação, declarações entrevistas indicando corrupção e outros crimes cometidos nos ministérios da Casa Civil, Agricultura, Turismo, então chefiados respectivamente por Antonio Palocci, Wagner Rossi e Pedro Novais.

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Em países civilizados a queda de tantos ministros por motivos nada edificantes no mínimo causaria perplexidade ou desconfiança da população com relação ao governo. No Brasil, quando o sexto ministro segue para o olho da rua a presidente-figurante provavelmente será louvada por sua postura ética com ajuda, é claro, do marketing e da predisposição das pessoas para serem enganadas.

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O mais estranho nessa queda constante de ministros é que todos estiveram nas gestões de Lula e por ordem dele continuaram no governo da sucessora. Não é possível, portanto, que depois de tanto tempo Lula não soubesse das falcatruas dos companheiros. Seria ele omisso, negligente moralmente ou sócio de seus principais auxiliares?

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Quanto a presidente Rousseff, cujo trabalho anterior na Casa Civil era o de coordenar o trabalho dos demais ministérios, como Lula devia estar ciente do que se passava. Desse modo, se aceitou continuar com tais ministros foi também omissa, conivente ou completamente submissa ao “cacique”. Compete, então, aos brasileiros perguntar: Quem governa o país? Estamos sendo submetidos a uma farsa eleitoral?

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Nas gestões de Lula ministros que tiveram de abandonar poder e privilégios não o fizeram porque o país é sério, mas para que a corrupção não respingasse no presidente superstar. Isso parece continuar. Com a diferença de que agora se preserva não um presidente, mas, dois: Lula e Rousseff.

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E se não fosse a imprensa, que os petistas sempre quiseram censurar e que dá azia em Lula, a poderosa esquerda, que veio com a pretensão de não mais sair, continuaria a gozar as delícias da burguesia e se locupletar cada vez mais através de práticas que fariam corar os mais selvagens capitalistas.

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Orlando Silva, enredado no cipoal de corrupção das ONGs ligadas a seu partido, parentes e agregados, não tem do que se queixar ou lamuriar. Todos os ministros e demais autoridades que perderam os cargos logo encontraram outros, sem o glamour da política, mas muitíssimos bem remunerados. E nenhuma investigação contra eles prosperou, pois todas foram arquivadas no país da impunidade.

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De todo modo, mais esse episódio degradante do governo petista e dos seus seguidores mostrou que o PCdoB, que mantém o feudo do esporte com Aldo Rebelo, hoje se destaca por uma avassaladora sede de enriquecimento pessoal custe o que custar, um fazer politiqueiro que percorre de alto a baixo o partido que se dizia ideológico. Ideologia que cultuada pela esquerda brasileira imprimiu o terror, a opressão, o atraso, o crime aonde foi implantada.

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Degradam-se, assim, os partidos políticos, as instituições, a economia, a vida nacional. Indiferente o povo aplaude os governantes corruptos que lhe surrupiam bilhões, os impostos escorchantes, os demagogos e seus discursos enganosos
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Com cocares azuis o “cacique” Lula e sua sombra presidencial morrem de rir. Será que continuarão rindo quando os benefícios trazidos pelo Plano Real, que acabou com a inflação, começarem a se esvair? O dragão da inflação está de volta e na medida em que o povo se der conta de que acabou o crédito fácil, o acesso desenfreado ao consumo, perceber que o salário não chega ao fim do mês e que nossas indústrias estão se deslocando para outros países levando daqui os empregos, não serão heroicos mil, dez mil, vinte cinco mil que sairão às ruas em passeata para protestar. Chegará a hora que mais gente irá gritar: “fora corruptos”.
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Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga

mlucia@sercomtel.com.br

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ARTIGO DO AUGUSTO ACIOLI

“O Clube do Assinante do Jornal O Globo”




.....Evento “80 abraços no Cristo Redentor” realizado em 09/10/2011

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Sua criação foi a mais bem-sucedida iniciativa da mídia brasileira no sentido de estender a leitores e seus familiares o acesso, gratuito, a manifestações culturais, entretenimentos, viagens, passeios,... democratizando cenários que nem sempre encontram-se financeiramente acessíveis ao cidadão comum, incluídos aí, os próprios assinantes de jornais e revistas.

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Fica implícita nesta ação positiva uma consciência empresarial cidadã, algo que vai muito além das vozes, letras e imagens geradas pelos nossos veículos de comunicação. Talvez, ela seja reflexo de uma acertada avaliação de administradores quanto à carência da população do país nos campos da educação, cultura e recreação, adicionada a um exercício voluntário de responsabilidades sociais.

O Brasil é um país onde convivem, até agora, harmoniosamente, a fartura ostensiva de alguns e a pobreza extremada de milhões, distorção esta que se equilibra sobre uma frágil e estreita passarela cujos alicerces estão apoiados em uma classe média já exausta e quase asfixiada em face de uma desigual, crescente e insaciável carga tributária.

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Mas, controlando o impulso de um velho escriba em redigir contra a obsessão arrecadadora das autoridades governamentais, retorno ao tema principal para afirmar que a forma eleita pelo Clube do Assinante do Jornal O Globo para conferir, rotineiramente, as acima citadas premiações é o mais genuíno exercício de prática democrática, ou em outras palavras: os primeiros a telefonar, a enviar mensagens, ou responder, com acerto, às perguntas formuladas ganham os prêmios. Parece simples, e é.

Qualquer contemplado ao ler o nome publicado, no site, no jornal, etc., ou mesmo recebendo simpáticos emails informando de seu sucesso na competição, imediatamente, raciocina: “Pelo menos, para o meu lazer, ainda posso contar com as instituições privadas!”

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Parabenizo os gestores desse estimado e respeitado Clube pelas inúmeras oportunidades de competir – em igualdade de condições – junto a outros interessados para a obtenção de ingressos ou cortesias referentes a espetáculos, passeios turísticos, degustações, viagens, eventos diversos,...

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Para que este texto não ficasse circunscrito ao literal, anexei, antes de iniciá-lo, uma montagem reunindo alguns dos participantes do evento “80 abraços no Cristo Redentor” que tive a chance de clicar na linda manhã do domingo, 09/10/2011, bem como de colaboradores do Jornal O Globo, lá presentes, que tão competentemente souberam receber os ganhadores daquela disputa, garantindo, desta forma, o sucesso da promoção.

Autor: Augusto Acioli de Oliveira

ARTIGO DE MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA

PIOR DO QUE ESTÁ FICA
Maria Lucia Victor Barbosa
09/10/2011

Desculpe-me, Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, palhaço e deputado federal, mas pior do que está fica. Acabo de ler na Folha de S. Paulo que seu filho, Everson Silva, o Tirulipa, também palhaço, vai concorrer pelo PSB a uma cadeira de vereador em Fortaleza (CE) nas eleições do próximo ano. Pai e filho dão o que pensar sobre partidos políticos e outros temas como democracia, liberdade, cidadania.

Tiririca foi o deputado mais votado na eleição de 2010, com 1.353.820 votos. Disputou no Estado de São Paulo pelo PR, partido do Waldemar da Costa Neto.




Dizia que não sabia o que fazia um deputado, mas que chegando lá prometia contar como era o “coiso”. Até hoje não contou e nunca discursou.

Talvez, por se sentir inadaptado ao novo “picadeiro”, bem diferente daquele circense e ingênuo onde a função do palhaço é a de fazer rir principalmente as crianças.



Talvez, por não conseguir decifrar o “coiso”, cujos embates por mais poder pessoal, a corrupção deslavada, os estonteantes privilégios e facilidades demandam certo tempo para serem assimilados e incorporados a partir da deterioração moral do indivíduo.


Na campanha, enviando um raio de esperança aos seus eleitores, disse Tiririca: “pior do que está não fica”. Pois está ficando.

Com relação aos partidos políticos, se no período anterior às eleições de 1986 já se achavam descaracterizados como representantes da opinião pública ou de segmentos sociais, agora o processo de degradação se acentuou.


Aumentam a criação e troca de siglas que sugerem o oportunismo da caça às vagas
nas convenções e o acerto de interesses eminentemente pessoais de poder pelo poder.


Exacerba-se o fisiologismo partidário. Evidencia-se a ausência de qualquer ideologia, princípio ou disciplina.

Pior, minguam as oposições na medida em que o PSDB enfraqueceu depois ter servido de linha auxiliar do PT durante os oito anos do governo Lula da Silva e o DEM encolhe com a migração de muitos de seus próceres para o partido de Gilberto Kassab, o PSD, um partido oportunista que bem ilustra a vulgarização e o comércio da política brasileira.

Nascido para servir ao governo petista, o PSD poderá garantir a sonhada hegemonia do PT a vigorar, como disse certa vez José Dirceu, por vinte anos. Ou mais, visto que Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Ahmadinejad e muitos outros ditadores mundo afora são companheiros diletos e exemplos para Lula da Silva e a classe dominante petista que comanda o espetáculo do poder.

Portanto, com exceção de uma voz ou outra que ainda se levanta no Congresso, seja do PSDB, seja do DEM, para denunciar as falcatruas e os desmandos do Executivo, a ausência de oposições partidárias e também institucionais reforça o domínio petista que em sua tática de perder, recuar, atacar, vai ganhando cada vez mais espaços, interferindo cada vez mais na vida da população.

Não será, pois, absurdo dizer, que o governo bifronte de Lula da Silva e Dilma Rousseff acabe por atingir, por exemplo, uma das metas já propostas pelo PT, que é a de acabar com a liberdade de imprensa, aspiração antiga que vem disfarçada em belo palavrório, mas que na verdade traduz o vezo autoritário de um partido que no fundo sonha como o modelo chinês para o Brasil: capitalista na economia, comunista na política.

A situação político partidária no Brasil não é, como se nota, de pouca monta. Coloca em jogo a democracia e inerentes liberdades civis.

Demonstra como é rasa nossa cultura cívica. Afinal, quando não existe oposição resta a ditadura.

Ao mesmo tempo, a deterioração partidária conduz à banalização da política, ao nivelamento por baixo. Tirulipa que ser vereador em Fortaleza e certamente o será, confirmando assim a dinastia Tiririca. Nada demais depois que o Brasil elegeu e reelegeu Lula da Silva para a presidência da República. A partir daí tudo se transformou na ilusão da propaganda, tudo foi permitido, tudo foi corrompido, tudo foi vulgarizado, tudo foi comprado de modo nunca antes havido nesse país.


Lula da Silva, sem dúvida, fez escola, mas, o exemplo mais cabal de lulite crônica em forma aguda se apresenta na sucessora Dilma Rousseff. Recentemente na ONU Rousseff destilou a mesma arrogância lulista, o mesmo discurso pretencioso de quem quer ser professor do mundo e, quem sabe, de Deus. Na Europa, a fala entrecortada da presidente traiu sua dificuldade em se expressar, sua inaptidão para o cargo. A mesma lulite crônica acomete também ministros, como o do Esporte que integrava a comitiva. Ele não consegue dizer coisa com coisa.

É verdade que o povo vota no candidato e não no partido, mesmo porque, não temos partidos na concepção clássica, mas clubes de interesses. Isto denota nossa indigência política, porque sem partidos bem estruturados que sejam elos entre povo e governo resta o domínio do partido único e a bandalheira generalizada.
Ainda teremos muito a caminhar no Brasil rumo a uma autêntica democracia.


Na atualidade, pior do que está fica.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ARTIGO DO GU I -VIVER MAIS E MELHOR

VIVER MAIS E MELHOR

Há 3500 anos Jó refletiu sobre a brevidade da vida:
"O homem vive breve tempo, empanturrado de agitação, nasce e murcha como uma flor". No auge da vida, maduro e experiente, ao invés de nos orientar, sucumbem. Varíola, 1914, 400 milhões, erradicada, Tuberculose, 125 milhões, mata 2 milhões/ano, Malária 100 milhões, mata 1 milhão/ano, Gripe Espanhola, 25 milhões, Tifo 20 milhões, AIDS 68 milhões, até 2020. Saúde para todos. Sonho impossível? Análogo a descoberta da América, Colombo 1492, o Genoma nos levará a 200 anos. Fonte da juventude. Egípcios comiam testículos, Alquimistas comiam em pratos de ouro, Taoístas chineses, meditação, exercícios respiratórios, dieta. Retardar, vencer a morte. Higiene, Antibióticos, Anti-virais, Nutrição, prolongaram a vida. Século 19, de 50 para +80 anos, com qualidade. Dr. R. Klatz, Presidente da Academia Americana Anti-Envelhecimento, pretende viver 130 anos. Hormônio DHEA, hGH, do crescimento, Cinetina, Melatonina: pele, sexo, humor, capacidade física, mental, massa muscular.Testes com Nematódios, lombriga, aumentaram a vida 6 vezes. Gens-Relógio: Telômeros, a extremidade dos cromossomas perde 20%, não reproduz e morre. Enzima TELOMERASE, restaura o tamanho, a célula se reproduz e não morre.


Celulas tronco "imortalizadas" mais Telomerase ativa, NANOTECNOLOGIA, nanômetro é a bilionésima parte do metro. Máquinas computadorizadas vão consertar defeitos do corpo. Criogenia, congelar, preservar no futuro e reviver. Início, Adão, 930 anos, Sete 912, Matusalém 969, corrupção do gênero humano: DOENÇAS, PECADOS, MORTE e de quebra, brevidade da vida. Máquina maravilhosa, sucessão de milagres, células do intestino, substituídas em dias, bexiga, 2 meses, glóbulos vermelhos do sangue, 4 meses.

Somos montados e desmontados cada novo dia, 98% dos átomos substituídos por
outros, embora todos sejam flamenguistas.


Envelhecimento não é obrigatório, no futuro, desvendaremos a essência da vida. Heródoto, historiador grego: Rei Persa Xerxes I, Assuero 480 AEC ao inspecionar tropas antes da batalha verteu lágrimas. Por que? Mesmo com a vitória, nenhum dos meus viverão daqui a 100 anos. Nada existe no Universo semelhante ao cérebro, armazena, assimila informações ilimitadas comandando o corpo projetado para funcionar sempre.

Amazônia paradisíaca, flora luxuriante, fauna exuberante, plantas, animais com
propriedades medicinais vão retardar e impedir o envelhecimento.

Se a destruímos não seremos merecedores tanto pela CIÊNCIA como pela RELIGIÃO. Entoemos uma prece para os dirigentes dos países ricos e pobres adquiram BONDADE, HUMILDADE e INTELIGÊNCIA de JESUS; se tornando iluminados e as
explosões na superfície do Sol e o nascimento da Estrêla Guia anunciem mais um
campeonato pro FLAMENGO.


Sábia mãe natureza, aprendamos com ela: Águia vive 70 anos majestosos, mas na metade da vida, UNHAS compridas flexíveis, não permite agarrar presas pelo BICO alongado, pontiagudo, não pode se alimentar, PENAS envelhecidas, pesadas de gordura dificultam o vôo. Nesse momento duas alternativas, aceitar passivamente a morte ou lutar. Reúne as últimas forças que lhe restam e alça o último vôo para o mais alto ninho do penhasco. 1º bate incessantemente o BICO contra a rocha até arrancá-lo por completo. 2º Após doloroso sacrifício, espera pacientemente nascer um novo BICO e com ele arranca todas as velhas UNHAS, esperando nascer as novas. Após jejum de 5 meses, 150 dias, apta para nova vida RESTAURADA. Também nos os humanos, para vencermos novos desafios, precisamos abandonar o peso das glórias, vitórias,passado valioso, lembranças, costumes, posturas, vícios, tradições para podermos nos RESTAURAR. CORAÇÃO do HOMEM faz PLANOS, mas a resposta certa vem do SENHOR. OBEDECER MANDAMENTOS AUMENTARÃO os TEUS DIAS. ACRESCENTARÃO ANOS de VIDA e PAZ.
Francisco Apocalypse Dantas - Médico Escritor
e-mail: apocalypsedantas@uol.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

CONTOS DO MUNIR 73 / O QUADRO-LIVRE ARBÍTRIO ?

O QUADRO ---LIVRE ARBÍTRIO?

O Quadro era antigo, provavelmente comprado por Vincenzo Fratelli, em Roma, na Piazza Navona: retratava um rosto de mulher, pescoço excessivamente alongado realçando as cores vermelho e amarelo. No canto direito, com lente de aumento e esforço, apareciam esmaecidas as letras A M e uma série de cinco dígitos.
GENARO
Genaro, descendente de italianos, veio com seus pais- Vincenzo e Lavínia para o Brasil logo após a segunda guerra mundial, em um navio da Marinha de Guerra. Na ocasião tinha oito anos, vem daí a paixão pelo mar.

Aos quinze estava na Escola Naval, aos vinte três, oficial submarinista e mergulhador de combate.

Embarcado em um submarino como capitão – tenente, era oficial de navegação.


Na entrada do porto de Recife, cruzando o molhe, Genaro disse ao timoneiro - “leme a bombordo” com intenção de desfazer o efeito da maré que jogava o barco de encontro ao quebra-mar. O Comandante no passadiço determinou que o timoneiro mantivesse o rumo. O submarino, arrastado pela correntada, roçou levemente em uma das pedras submersas, ocasionando perda de combustível em um dos tanques de lastro.


A parte de ocorrência encaminhada ao almirante chefe da Flotilha apontava a culpa do oficial de navegação, isentando o comandante, alegando que ele não fora alertado com a ênfase necessária - A obediência padrão, do tempo de Genaro, transmitida nas Escolas Militares era a de cumprir ordens sem restrições. As “INSTRUÇÕES PARA ENSINO DE RACIOCINIO” (Sergio Lima Ypiranga dos Guaranys) ainda não tinham sido adotadas.

Genaro recorreu da punição que lhe fora imposta e esta foi relevada. Entretanto foi pedido o seu desembarque, viu ali a frustração de sua carreira de submarinista e da Marinha.



Estudava Economia, estava no último ano.

(O autor como dono da vida de seu personagem)
Traçando o destino de Genaro:
O concurso para ingresso na Petroleira estava aberto, Genaro fora transferido para o Quartel de Marinheiros uma Organização da Marinha considerada à época não muito nobre. Sentindo-se desprestigiado e injustiçado, o jovem oficial, arriscando sua segurança, solicitou seu desligamento da Marinha, saiu sem remuneração, só com o posto de capitão-tenente.

Sua experiência naval o conduziu para o Setor de Navegação da Companhia, promoções por desempenho o alçaram a Diretoria. Dominando o italiano e o inglês, foi indicado para representação no exterior.

Recebia em um ano o tanto que levaria em dez anos na Marinha.
Admirador da pintura adquiriu quadros de pintores famosos, estrangeiros e brasileiros.

Scliar, Teruz, Rapoport, Tarsila, Aldemir Martins, Pancetti, Di Cavalcanti, Botticeli, Debret, Enzo Cucchi ornamentavam, ao lado do quadro da mulher de pescoço alongado, a parede de sua sala.

Casou-se com a herdeira de um dono de estaleiro que a transformou de dona de casa em executiva, a partir daí, o casamento desandou, os filhos já estavam crescidos, o amor transformou-se em amizade e cada qual seguiu um rumo diferente.



Genaro resolveu viver a vida, adquiriu uma lancha, um ultraleve e trocou seu carro por uma Mercedes conversível.



Agora aposentado seu prazer era o tênis e as moças atraídas por um divorciado com tais fatores de sedução, alem do tipo físico de galã italiano.



O marchant que lhe conseguiu o Botticeli, ao ver o quadro da mulher de longo colo amarelo e o contraste da blusa vermelha o identificou como sendo de Amedeo Modigliani. O código numérico e as iniciais A.M não deixavam dúvidas. O negociante disse:- um quadro parecido tinha ajudado a localizar um líder sérvio procurado por crimes de guerra quando ele tentou vendê-lo. Mais tarde esse quadro fora leiloado por mais de trinta e cinco milhões de dólares.

Genaro era feliz, entretanto, sentia falta da sua Marinha, incrustada em seu coração, frequentava com assiduidade o Clube Naval, seus maiores amigos eram seus colegas de turma e sempre comparecia aos eventos da sua antiga Força de Submarinos.

(O autor mudando o destino de Genaro)
Um dos amigos do pai de Genaro era General de Exército e o indicou para a Empresa Agro-Pecuária, sob cuja responsabilidade estava o aproveitamento da retirada da madeira em Tucuruí.

Deu tudo errado, não conseguiram efetivar o projeto, desvios noturnos da madeira retirada resultaram em um inquérito no qual Genaro foi inicialmente considerado culpado, seus bens tornados indisponíveis seus salários bloqueados.
Genaro passou a morar com sua irmã, por intuição e precaução, a ela havia entregado o quadro.

O inquérito, concluído dez anos mais tarde, inocentava Genaro.
Conseguiu reaver seus bens agora depredados.



Nos seus dez anos de angústia, dedicou-se à pintura e tentava imitar os pintores italianos. Descobriu que seu quadro tinha toda a arte de Amedeo Modigliani e que, se fosse autêntico, o que mais tarde ficou confirmado, se vendido, daria para quitar as dívidas que lhe estavam sendo atribuídas.
Jamais vendeu o quadro.

(O autor mudando novamente o destino de Genaro)
A Confederação Nacional das Empresas Autônomas se ressentia da falta de economistas, os que lá estavam se sentiam desatualizados e Genaro ao apresentar seu currículo foi imediatamente aceito para ministrar novos conhecimentos.
Celso Furtado, Roberto Campos, Simonsen, Raul Prebish, Grenspan, Galbraith, Friedman, Dixit Avinash, Milton Friedman e outros tantos, quase íntimos de Genaro por suas obras, passaram a ser nominados nas argumentações e fundamentos dos pareceres do Departamento de Economia da C.N.E.A

Ao fim de alguns anos foi designado para chefiar o Departamento.
Paradoxalmente, foi criado, por uma assessoria externa um Fundo de Previdência para os servidores da Confederação. Sem as devidas salvaguardas, mantinha o mesmo salário para os servidores que se aposentassem.
Em poucos anos, o Fundo foi corrompido.
Genaro aposentado, recebendo o salário da Previdência Social, mudou-se para o subúrbio.



Preserva o quadro na parede de sua sala junto com posters e gravuras.
Quem sabe um dia descubra que é milionário.
Autor: Munir Alzuguir
E-Mail:alzumunir@gmail.com