segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ARTIGO DO JEZER - 9



 MOMENTOS LÚDICOS DA VIDA
Hoje assisti, parte de uma película chamada “Menino Maluquinho”, que nada tem a ver com o personagem criado por Ziraldo. Foi ambientado em São Paulo, no interior e duas cenas me chamaram a atenção pela sua inusitada maneira de ser criadas. A primeira delas, foi quando o personagem principal (menino maluquinho), foi levado com dois amigos (aliás não um amigo, mas o melhor amigo – Bocão e sua irmã mais nova), para a casa da avó, que residia em uma fazenda, pelo avô de Ultraleve (no início dessas aeronaves), pilotado por este e, segundo comentário da avó, tinha sido piloto da TABA (Transportes Aéreos da Bacia Amazônica – empresa já extinta) e as crianças encontraram uma mesa repleta de doces, biscoitos e guloseimas preparadas pela avó. Resultado: ninguém dormiu naquela noite, já que tiveram uma baita de uma dor de barriga e por incrível que possa parecer, tomaram doses cavalares de “elixir paregórico” única mediação disponível, cujo rótulo no vidro foi mostrado ostensivamente. Não fazia mal naquela época.
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Outra cena, hilária, foi quando se reuniram os cinco melhores amigos, ou seja, Maluquinho, Bocão e mais três que não me recordo os nomes, na casa de um deles e após trancarem a porta, se colocarem em baixo de um lençol, deram início a um “torneio de puns”. O mais fedido seria o vencedor. Um cada sua vez, se posicionava e “mandava ver” e recebia dos demais uma nota. O último pertenceria a Bocão, dono da casa e do quarto, que resolveu dar um “arroto” e foi o vencedor, já que tinha comido duas cebolas antevendo o concurso.
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Se tal filme tivesse acontecido hoje, haveria, seguramente, as patrulhas da vida, dizendo, que eram crianças sem educação, que as minorias não eram respeitadas, que os doces eram maléficos para a saúde etc e tal.
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Parodiando um título de um filme, finalizo – Como era gostoso o meu Brasil” de uma infância diferente da de hoje, onde as crianças não pensam em brincadeiras simples como a narrada, para perderem tempo, solitárias, por horas a fio em computadores e jogos de guerra, como até esquecem de ensinar nas escolas que o dia 12 de outubro é comemorado como dia do Descobrimento da América.
Jezer Menezes dos Santos
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