sábado, 23 de maio de 2015

CONTOS DO MUNIR 006/2015(por Aluísio X. Lopes)



Um Conto do Munir,
que eu Conto pra você!

O Rio de Janeiro é, realmente, inenarrável! 

Você vai a uma panificadora chamada Lisboa, talvez de propósito, e senta pra tomar um cafezinho, cheio de simbologia e, do deu lado está o MUNIR e mais dois amigos! 

Em menos de trinta segundos, puxamos uma prosa. O Munir foi me apresentado como um escritor!

Eu sempre babando de vontade em, transformar cada encontro em novas amizades, fui logo perguntando ao Munir: romancista ou cronista, Munir? 

Ele sorriu baixinho, só perceptível olhando ao seu rosto, lembrando aquele seu ar de felicidade, muito semelhante ao meu velho pai, quando eu botava meus pés em sua casa! 

A esta altura da prosa, eu já me sentia em casa, no Rio! 

Senti ainda, uma marejada nos olhos! Meu sotaque sulista, pele clara, foi logo me denunciando e, notando que eu não era um  carioca da gema e, o amigo mais falante do Munir quis saber minha origem e, os três quase em coro, perguntaram: de onde você é? Respondi com naturalidade: sou de Curitiba! 

Ali, na minha frente, despejaram adjetivos, elogiando...numa unanimidade que me  sufocava de orgulho e responsabilidade! 

A prosa  rolava sem pausas pra troca de assuntos.

Chega a filha do Munir, com o tradicional cachorrinho da família e os dois se trataram com tanta amabilidade que, certamente, causaria  inveja à muitos pais! 

Percebi que todos olharam para o pulso e se levantaram, como fazem os "reservas do Fluminense" quando o Fred domina uma bola na pequena área....é quase gol...é meio dia! 

Todos vem em minha direção e,  quase se desculpando, se despedem de mim e dizem: apareça, estamos sempre por aqui.

Eu não me contive e, também por memória daquele momento, ao Munir perguntei: onde encontro seu livro, Munir?
O Munir, com elegância....simplicidade e modéstia, responde pra mim: entre no Google!
 Lá, estão meus contos e, disse mais: ficarei feliz se vc for um dos meus leitores! 

Agradeci, nos despedimos e, eu aqui sentado, com uma cantora de rua, voz gostosa, comecei a te "Contar" este momento impar, com o Munir e seus dois amigos de prosa!

De pronto, fui visitar o Munir no site e, pra minha agradável surpresa, vejo de prima um "Conto do Munir", dialogando com as mulheres, como se estivesse esculpindo-as...despindo-as de suas histórias de amor! 

Assim, fico com a certeza de que, aquele MUNIR,  é a tradução para o meu idioma, de como se lê a alma carioca! 

A alma que enxerga o corpo e o sentimento de uma mulher, sempre como um fruto saudável na natureza, reverenciando-a com toda naturalidade!

Assim eu Conto o Munir, pra você intuir a beleza da mulher no jeito carioca de Ser!

A.X.LOPES

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