Um Conto
do Munir,
que eu
Conto pra você!
O Rio de Janeiro é, realmente,
inenarrável!
Você vai a uma panificadora chamada
Lisboa, talvez de propósito, e senta pra tomar um cafezinho, cheio de
simbologia e, do deu lado está o MUNIR e mais dois amigos!
Em menos de trinta segundos, puxamos
uma prosa. O Munir foi me apresentado como um escritor!
Eu sempre babando de vontade em,
transformar cada encontro em novas amizades, fui logo perguntando ao Munir:
romancista ou cronista, Munir?
Ele sorriu baixinho, só perceptível
olhando ao seu rosto, lembrando aquele seu ar de felicidade, muito semelhante
ao meu velho pai, quando eu botava meus pés em sua casa!
A esta altura da prosa, eu já me
sentia em casa, no Rio!
Senti ainda, uma marejada nos olhos! Meu
sotaque sulista, pele clara, foi logo me denunciando e, notando que eu não era
um carioca da gema e, o amigo mais falante do Munir quis saber minha
origem e, os três quase em coro, perguntaram: de onde você é? Respondi com
naturalidade: sou de Curitiba!
Ali, na minha frente, despejaram
adjetivos, elogiando...numa unanimidade que me sufocava de orgulho e
responsabilidade!
A prosa rolava sem pausas pra
troca de assuntos.
Chega a filha do Munir, com o
tradicional cachorrinho da família e os dois se trataram com tanta amabilidade
que, certamente, causaria inveja à muitos pais!
Percebi que todos olharam para o
pulso e se levantaram, como fazem os "reservas do Fluminense" quando
o Fred domina uma bola na pequena área....é quase gol...é meio dia!
Todos vem em minha direção e,
quase se desculpando, se despedem de mim e dizem: apareça, estamos sempre
por aqui.
Eu não me contive e, também por
memória daquele momento, ao Munir perguntei: onde encontro seu livro, Munir?
O Munir, com elegância....simplicidade
e modéstia, responde pra mim: entre no Google!
Lá, estão meus contos e, disse
mais: ficarei feliz se vc for um dos meus leitores!
Agradeci, nos despedimos e, eu aqui
sentado, com uma cantora de rua, voz gostosa, comecei a te "Contar"
este momento impar, com o Munir e seus dois amigos de prosa!
De pronto, fui visitar o Munir no
site e, pra minha agradável surpresa, vejo de prima um "Conto do
Munir", dialogando com as mulheres, como se estivesse
esculpindo-as...despindo-as de suas histórias de amor!
Assim, fico com a certeza de que,
aquele MUNIR, é a tradução para o meu idioma, de como se lê a alma
carioca!
A alma que enxerga o corpo e o
sentimento de uma mulher, sempre como um fruto saudável na natureza,
reverenciando-a com toda naturalidade!
Assim eu Conto o Munir, pra você
intuir a beleza da mulher no jeito carioca de Ser!
A.X.LOPES
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