segunda-feira, 6 de junho de 2011

ARTIGO DO AUGUSTO ACIOLI

"DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA"

Recente noticiário divulgado pela mídia brasileira deu ciência à opinião pública da existência de um convênio firmado entre uma ONG e o Ministério da Educação - MEC, com aporte de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), objetivando a produção de vídeos e diversificado material impresso voltado para a ampla discussão, na rede de Escolas Públicas, do tema "Diversidade Sexual e Combate à Homofobia", tendo como público-alvo o corpo discente com faixa etária a partir de 07 (sete) anos de idade.

Em paralelo, o importante resultado obtido pela Comunidade Gay junto aos poderes legislativo, judiciário e executivo, a favor da legalização da união civil entre iguais, centenário pleito de uma parcela da sociedade, sabidamente existente e, por leviandade, ignorada e marginalizada, durante décadas, pelo pensamento então dominante no país, apontou, também, para a extraordinária ascenção sócio-político-econômica de uma faixa de consumidores com elevado poder aquisitivo que não mais poderia continuar sendo ignorada pelos departamentos de marketing de empresas, estações de televisão, agências de publicidade, autores de novelas, bancadas parlamentares e diretórios políticos, etc.

Como a maioria das decisões que são tomadas no Brasil ocorrem com atraso, improvisadas e atabalhoadas, prontamente, surgiram os conhecidos atravessadores do sucesso alheio procurando "tirar uma casquinha" e tentando converter em bandeira político-partidária uma legítima e independente vitória do princípio democrático.

Assim, da noite para o dia, tais "experts" passaram a criar e desenvolver pontes de acesso àquele "recém-descoberto" núcleo populacional.

Essa estratégia em nada se diferencia daquela que já vem sendo adotada, no Brasil, em relação à implantação de Cotas Raciais, justamente, em uma época que o mundo civilizado sequer considera tal conceito e, muito menos, distribuições percentuais de epidérmicos direitos participativos em sociedades, constitucionalmente, compostas por iguais.

Tais ações oportunistas, irresponsáveis e impatrióticas voltadas, exclusivamente, para a manipulação de cidadãos com o evidente propósito de estimular conflitos, estão sendo orquestradas, também, para justificar a manutenção da totalidade de 38 (trinta e oito) postos ministeriais, a criação de milhares de cargos públicos comissionados, distribuição de verbas e respectivas licitações, etc., tudo sob a máscara do "politicamente correto".

Não sei se os integrantes e líderes da Comunidade Gay já se deram conta da desagregadora e desnecessária confrontação que está sendo, maliciosamente, arquitetada e promovida, às suas custas, ao inseri-la, como se peão de jogo de xadrez fosse, no conturbado e desmoralizado tabuleiro político brasileiro, pobre em oxigenação e rico em tramóias, ardis e feroz disputa por novos espaços de influência.

Este é, em minha opinião, o objetivo ampliado e não autorizado que se esconde no cérebro doentio de alguns ideólogos que deveriam limitar-se à implantação de uma específica campanha "De Combate à Homofobia nas Escolas Brasileiras", mas que, abusando da tolerância de um povo conhecido, internacionalmente, pela sua boa-fé, tentam colocar em prática, ao arrepio de propostas curriculares, em vigor, táticas e ensinamentos de repudiados, derrotados e desmoralizados ditadores do século XX.

Voltando às considerações iniciais referentes ao projeto objeto do presente texto, afirmo que ninguém melhor do que o Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, senhor André Lázaro e sua equipe de assessores para explicá-lo, principalmente, por se tratar de profundo conhecedor de um tema que aquele órgão pretende que seja abordado e discutido, amplamente, junto aos estudantes mirins de nossas escolas públicas.

Esse prestigiado representante do MEC-SECAD, extremamente simpático, distribuiu sorrisos ao reportar aos presentes à exposição em que o projeto como um todo foi tornado público, as interessantes e divertidas - segundo ele - polêmicas travadas com seus pares, tendo como tema a intensidade, o impacto visual e o papel desempenhado pela língua humana inserida no contexto de uma cena de beijo lésbico envolvendo meninas adolescentes.

Para melhor acompanhamento das afirmações, acima, sugiro clicarem, progressivamente, nos atalhos que irão aparecer - a partir de agora - ao longo deste texto.

Fala do Senhor André Lázaro e de sua equipe de assessores
http://www.youtube.com/watch?v=Thwi3ND4Ius&feature=youtu.be

A desenvoltura com que este ocupante de cargo público interage em face de uma empolgada platéia, supostamente, integrada por qualificados educadores, além de ardorosos e entusiasmados defensores, admiradores e apoiadores desta que, talvez, seja a mais ousada ação de cunho político-pedagógico proposta na história do Brasil que, de tão profunda e fundamental, dispensou a participação do resto da população que não comunga de idêntico ideário, não surpreende, principalmente, pela convicção que tenta passar quanto à sua certeza do sucesso dessa abusiva medida educacional, cuja decisão de implantação surpreendeu pela velocidade, sigilo e compulsoriedade com que foi apresentada aos pais e responsáveis dos menores a serem agraciados com tais concepções existenciais.

Este ato insano deve ser entendido como mais uma aberração educacional, intencionalmente, dirigida contra cidadãos mirins indefesos, sem capacidade mínima para entender o real objetivo daquela trama em curso ou mesmo contestar as avançadas técnicas de convencimento a serem aplicadas, covarde e dolosamente, em plena fase de formação da personalidade que os irá acompanhar pelo resto de suas vidas.

"Torpedo"
http://youtu.be/tVrz41ILtlg

As garantias individuais são capituladas em nossa Carta Magna, para isso existem congressistas e juristas, daí, entendo não caber a funcionários públicos ativistas a implantação de estratégias paralelas que, a pretexto de prevenir e resguardar os direitos de prática de uma opção sexual específica procuram confundir, induzir, expor e submeter cidadãos infantes a um não autorizado, açodado, suspeito e preconceituoso processo subliminar de construção de um quadro de valores morais que anteceda ou caminhe, em rota paralela ou de colisão, à fundamental orientação familiar que é dispensada, diariamente, a cada uma daquelas crianças.

"Encontrando Bianca" (Versão Completa)
http://www.youtube.com/watch?v=kpGz3G450HA&feature=youtu.be

Assombra a constatação de nos encontrarmos diante de uma tentativa de indução de teses e práticas de cooptação daqueles que sequer dominam o conhecimento do próprio processo de gestação que os gerou, sob um falso pretexto de combate ao crime de Homofobia, que, em meu entendimento deve ser identificado, enfrentado e punido pela ação de autoridades competentes e não por estudantes na faixa de 07 a 10 anos.

Acho que os idealizadores e autores desta irresponsável ação educacional contendo propostas, nitidamente, voltadas para induzir menores indefesos e em fase de formação de suas personalidades a entender e aceitar comportamentos, atos e práticas muito além de suas respectivas capacidades de discernimento devem ser responsabilizados em sede administrativa pela não disfarçada proposta de desorganizar, subliminarmente, a formação do quadro de valores de crianças incapazes, juridicamente, ainda assistidas por seus pais, familiares, tutores e pelas leis do país como um todo e, em cenário cívil, pelo ressarcimento aos cofres públicos de todo o custo incorrido na elaboração e produção dos filmes, impressos, material de apoio, etc., referentes a esta aberração pedagógica.

"Relembrando Comentário do Senhor André Lázaro - MEC-SECAD"
http://youtu.be/osjiPU0VUt0

Finalizo, alertando à Economista Dilma Rousseff, DD. Presidente da República do Brasil, quanto à importância de serem identificados os ocupantes de cargos públicos posicionados em postos de comando na área de Educação que possuam perfil radical, desagregador, incendiário e possam colocar seus conflitos pessoais, não resolvidos, acima dos interesses do povo brasileiro.
Autor: Augusto Acioli de Oliveira - Economista
nota: os vídeos apresentados no presente trabalho estão disponíveis, na internet, através do You Tube

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