terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CONTOS DO MUNIR 81 - FETTUCCINI - final

Fettuccine Final (Reler antes as partes 1 e 2)

Aos leitores:
Designer que faz miniaturas de cadeiras de palhinha.
Mineiro que é meu crítico favorito.
BB pqp.
Moça de shortinho.
F. J’ai perdu ma plume dans le jardin de ma tante.
Mineira fã devotada.
Psicóloga Lacaniana.
Brigadeiro F.
DRA. PHD.
J~, tem um cachorro vira-lata tratado como o mais raro dos cães, Pastor dos Pirineus.
Meu amigo J.F. companheiro de blog.
Nicole que povoa meus sonhos.
Músico que me anima.
Minha revisora que lapida meus contos com perfeição Amsterdam.
Turma do Pilates.
Mesa da Rio Lisboa.
Mesa da Pizzaria Guanabara.
Degrau às terças-feiras
Piraquê às quintas-feiras (especial L. JCS. D.)
Banquinhos de cimento do Arpoador.
(Calor humano que nenhuma internet consegue.)
Aeromoça.
Joaquim, português, que diz:- Todo conto tem que ter princípio, meio e fim.
Francesinha.
S. Escultora premiada de cabeças.
Blog SAUNA&KULTURA e seu Diretor Chefe.
Turma Alzuguir.
Filhos: Claudio, Marcio, Marcelo e Cintia e mais Netos, Consogros, Consogras, Genro, Noras.
Capixabas.
Turma do Facebook de Claudio.
L. Virgem de rubéola.
Mara e Antonio.
Escritores do Forte.
E outros tantos, que preciso aumentar Ginkgo Biloba
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Segue Fettuccine (Final)
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Já não agüentava mais ver o Mel Gibson. É verão, a noite quente. Dava para ouvir a chuva forte. Adormeci no sofá. Acordei com Nicole desabotoando minha camisa.
-Você estava suando muito, não achei o controle remoto do ar condicionado. Ainda bem que você não ronca, senão eu não poderia ter visto o DVD.
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O filme tinha terminado, ela havia colocado a TV em música. Reconheci a ópera Nabuco de Verdi.
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Nicole tinha tirado a blusa, o sutiã preto rendado da loja Loungerie, contrastava com sua tez branca. Bem perto de mim, senti seu hálito morno e seu perfume mesclado com o cheiro de seu corpo, exalando feromônios. Tentei beijá-la, e ela esticando os braços colocou as palmas das mãos em meu peito, afastando-me de forma gentil e firme, dizendo:
-O que eu quero é uma taça de Prosecco bem gelado e vamos ver o George Clooney.
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Levantei-me.
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A chuva tinha parado, uma lua cheia brilhava iluminando a sala. Fui buscar o controle remoto no quarto, onde o tinha deixado para trocar as baterias.
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Liguei o ar.
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Substitui o Mel Gibson.
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Liguei o vídeo, abotoei a camisa e fui à procura do vinho. Não achei o Prosecco, tinha um Chardonnay. Enchi uma taça e levei para Nicole.
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Ela tinha desligado o ar condicionado e o vídeo, a TV estava novamente em música, tocava o Bolero de Ravel, provou o vinho e disse:
-Não é Prosecco é Chardonnay.
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Saiu do sofá, principiou a abrir a minha camisa outra vez, colando seu corpo junto ao meu.
-Vamos deixar para ver o George Clooney amanhã !

Autor: Munir Alzuguir
E-Mail:alzumunir@gmail.com

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