segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ARTIGO DO AUGUSTO ACIOLI

"Demarcação Territorial Privê"

Passados alguns meses, a população brasileira ainda não conseguiu chegar à conclusão sobre o verdadeiro objetivo que está por trás da concessão - decidida pelo Supremo Tribunal Federal - de substancial parcela do território nacional localizada no Estado de Roraima, situada em zona de fronteira e contendo uma das maiores reservas de minerais estratégicos do planeta, para alguns poucos milhares de cidadãos de origem indígena.

Naquela ocasião, soou muito estranho que, da noite para o dia, ocupantes de cargos públicos que devolveram ao Ex-Ditador Fidel Castro 02 (dois) atletas cubanos participantes do Pan-2007, que buscavam asilo político no Brasil, tenham se travestido em protetores dos povos da floresta e defendido, intransigentemente (como é feitio dos radicais), interesses de grupos que, talvez, estejam fazendo o jogo de capitais internacionais que visam interferir na soberania brasileira e transformar algumas áreas de nosso país em uma ou mais futuras nações "democráticas".

A propósito: para criar um país basta que existam terra, povo, idioma, constituição, bandeira, símbolos, moeda e, por fim, reconhecimento da "alcatéia"; peço desculpas: dos donos da ONU. Essa última reflexão é suficiente para que seja entendido que - a partir daquela decisão - tenha sido descerrada a placa do projeto de criação de um precipício institucional, diabolicamente, arquitetado contra a República Federativa do Brasil.

Será que significativa parcela da população não atentou, até hoje, dia 15/11/2009, para um estranho e suspeito cronograma de desordens públicas que estão ocorrendo, já há alguns anos, do tipo:

a) múltiplas e simultâneas ações criminosas nas principais avenidas e ruas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de outras capitais estaduais;

b) numerosas e sucessivas rebeliões em presídios masculinos, femininos e de menores;

c) sistemáticas invasões de terras, saques e destruição de propriedades e maquinário, colheitas e centros de pesquisa, por milhares de militantes uniformizados e brandindo bandeiras, facões e enxadas como se fuzis fossem;

d) rotineiras execuções de policiais, civis e militares, juízes, promotores e demais funcionários lotados na área de segurança pública;

e) bloqueios de estradas de ferro e rodovias federais, estaduais, ruas e logradouros municipais, etc. por indígenas ou milicianos dos chamados movimentos sociais;

f) centenas de agressões a servidores e ocupações de próprios públicos, inclusive, atos de vandalismo no Congresso Nacional?

Essa impune escalada terrorista me assombra a tal ponto que não descarto, inclusive, a possibilidade de que facínoras, também, estejam por trás de apagões de energia elétrica ocorridos, simultaneamente, em grande parte de nosso território. Alguém ainda tem dúvida de que a logística empregada nas ações acima mencionadas ultrapassa, em muitas vezes, o saber de nossas autoridades de segurança sobre o assunto?

É possível que tão desagregadoras estratégias possam estar sendo orquestradas no exterior e tenham por objetivo principal provar - em escala mundial - que, se o Brasil não possui condições de defender seu próprio território, muito menos apto estará para possuir e controlar o pulmão e as maiores reservas de minerais estratégicos e de água potável da humanidade. A realidade que passou a existir a partir da decisão do STF em relação ao episódio envolvendo a área denominada Reserva Raposa Serra do Sol não permite mais que governantes, futuramente, ao responderem às indagações sobre tais temas, venham a utilizar a ironia do "Não Sei!", o deboche do "Não fui informado!" ou a firula do "Mandarei Apurar!".

O hollywoodiano roteiro da novela que confrontou "criminosos" plantadores de arroz contra injustiçados índios usando calças jeans, tênis de marca, dirigindo carros importados ou falando fluentemente inglês, em minha opinião, consagrou, no Brasil, jurisprudência que poderá vir a ser usada para futuras decisões que envolvam novas fronteiras econômico-financeiras, alvo da cobiça internacional.

Quem sabe, poderemos vir a assistir, em futuro próximo, algo semelhante voltado para outras áreas multimilionárias em nossos recursos hídricos e reservas minerais?Quem seria capaz de afirmar, nos idos de 1962/1963, que essas decisões "chamuscadas de traços entreguistas" teriam origem nos próprios aparelhos esquerdistas? Daí, para eu chegar à conclusão de que "OS NOSSOS ATUAIS COMUNAS NÃO SÃO MAIS AQUELES QUE CONHECI NA UNIVERSIDADE", foi um piscar de olhos.

Penso que o assunto é grande demais para ser objeto - tão somente - de votação circunscrita aos 11 (onze) ministros do STF: o povo brasileiro tem de ser ouvido, em plebiscito, sobre todos os temas que envolvam territorialidade, tal qual afirmavam e gritavam, durante décadas, os militantes da esquerda tupiniquim que, no passado, se diziam nacionalistas.

Igualmente, acho que nossas autoridades deverim passar a respeitar a liturgia dos cargos públicos que estiverem ocupando, deixando de usar bonés e escudinhos partidários, andar com a mão no bolso ou no ombro dos "camaradas", passar gingando durante revista a tropas, ou tentar agredir a inteligência e os ouvidos dos cidadãos de tanto proferirem considerações ridículas e debochadas.O atual Presidente da República tem de optar se representa 190.000.000 de almas, "Fulltime" ou se também exerce o cargo de "Compañero Partime"?

Finalizo, repassando entrevista concedida pelo indigenista Orlando Villas-Boas, profundo conhecedor da região Raposa Serra do Sol e da cultura e hábitos da parcela indígena de nossa população que vem sendo mobilizada, há décadas, por ativistas estrangeiros, para impor, aos demais cidadãos, uma Demarcação Territorial Privê.

(Cliquem na seta e assistam ao vídeo)

http://br.youtube.com/watch?v=tzBaui-zTRE&feature=related

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