segunda-feira, 1 de novembro de 2010

"A REALIDADE DO AEROPORTO INTERNACIONAL GALEÃO-TOM JOBIM"


Ao ler a nota publicada no Jornal O Globo (Coluna Gente Boa, 2º Cad., 12/10/2010) referente ao lamentável episódio vivido por nossa querida artista Elza Soares, dia destes, ao retornar de Buenos Aires, me senti motivado a divulgar aos leitores do Sauna & Kultura um fato vivido, por mim, na noite de 28/09/2010.

Ao chegar ao Rio de Janeiro pelo vôo GOL G3 7653 (Ezeiza-Galeão) e após o controle de reingresso, me encaminhei ao setor de bagagens onde pude divisar, ao longe, minha mala deslizando na esteira. Infelizmente, algo me fez desviar o olhar, tempo suficiente para alguém não identificado levá-la, passando, tranquilamente pela porta de saída da área de desembarque pois lá não mais existem controladores de equipagens retiradas. A redução de quadros funcionais ou o descaso/incompetência administrativa para com os passageiros podem ser os responsáveis pelas inúmeras conseqüências culposas e/ou dolosas geradas a partir de tais ocorrências.

Foi o próprio passageiro distraído que, ao chegar a Juiz de Fora, MG., seu domicílio, constatando o engano ligou para mim, no dia seguinte, 29/09/2010 (a etiqueta estava por baixo da embalagem plástica de proteção) informando que, ele mesmo, mandaria devolver - naquela mesma data - minha bagagem na empresa GOL para fazer a troca pela de sua propriedade. O que, comprovadamente, realizou algumas horas após.

Acreditem, além dos aborrecimentos e desgaste pessoal de parentes/amigos que me acompanhavam, na ocasião, para registrar a ocorrência no Relatório de Irregularidades Com Bagagem (RIB) com um mínimo de formalidade e segurança, constatei, com espanto, que o funcionário da empresa GOL, Ronaldo, matr. 4732, recusou-se a fornecer seu nome completo e ainda por cima queria reter meu comprovante original de despacho da mala para anexar àquele processo administrativo interno sob a alegação de que não possuía máquina xerox. Graças à gentileza do gerente da loja Duty-Free, por mim acionado, consegui produzir uma cópia daquele documento.

Somente no dia 30/09/2010 fui informado que a companhia GOL iria devolver a mala em meu endereço, no horário comercial, assim mesmo, obrigando, a mim, o passageiro prejudicado e desrespeitado, a assinar um termo de que não iria acioná-la, judicialmente, no Brasil ou no Exterior, por aquela ocorrência.

Talvez, devesse fazê-lo não só por isso como também pelo assento da poltrona (1C) estar deformado e defeituoso, mesa suja com restos de refrigerantes e pedaços de pão colados e paredes fronteiras imundas (tenho foto).

Só consegui sair do aeroporto às 02:00 de 29/10/2010 após um atrasado vôo GOL G3 7653 que deveria haver chegado ao "GALEÃO-TOM JOBIM" às 21h54 do dia anterior.

Para completar minha odisséia, na saída do aeroporto, a Cootramo Turismo (Táxis) cobrou R$ 81,00 (oitenta e um reais) - sem emitir nota fiscal, apenas, uma cartela - pelo traslado até o Bairro Botafogo e debitou em meu cartão de crédito R$ 90,00 (noventa reais), algo que só fui perceber - dado à desgastante seqüência de fatos por que passara - dias após, ao verificar comprovantes de viagem.

Não recebi, sequer, uma carta com um pedido de desculpas por parte das empresa GOL Linhas Aéreas "Mui" Inteligentes S.A. ou Cootramo Turismo, embora, ambas, possuam meu endereço residencial cadastrado e atualizado.

Infelizmente, pessoal, esta é a realidade do principal aeroporto que dispomos na Cidade do Rio de Janeiro, para recepcionar os participantes e visitantes para os Jogos Olímpicos-2016 e partidas locais da Copa do Mundo de Futebol-2014.

Vocês não acham que já deveriam haver sido adotadas e implementadas, por parte das autoridades responsáveis pelo setor, rigorosas ações administrativas em defesa daqueles que por lá transitam?

Autor Augusto Acioli de Oliveira
augao148@gmail.com

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