sexta-feira, 4 de setembro de 2009

CORDEL SOBRE A POLÍTICA ATUAL DO POETA CEARENSE BARROS ALVES

Nos meus dias já vividos
Eu vi muito coronel,
Da política e do quartel,
Coronéis empedernidos,
Vi coronéis destemidos
No singular e plural,
E com jeito de general!!!
Porém a coisa mais chula
É saber que o nosso Lula
É um coronel sindical.
Meu principal fundamento,
O Lula sempre dizia,
-É acabar com oligarquia
Em governo e Parlamento.
Eita bicho véi nojento
Como toda a sua grei!
Hoje se esquece da lei
Pra rei só falta coroa,
E vive mentindo à toa
E acobertando o Sarney.
Antigamente o Sarney
Era bandido e ladrão
Que veio do Maranhão
Onde era quase um rei.
Se o Sarney mudou não sei,
Mas o Lula está mudado
Agora vive encangado
Com chefe de falcatrua
E grita no meio da rua:
- Sarney é injustiçado!!!
Feito abestado eu votei
Pra botar o LULA-LÁ,
Peço perdão a Alá
Pois votei foi no Sarney,
Com o Lula me enganei
E não sei pra quem apelo,
Fiquei roxo e amarelo
Ao ver televisionado,
Juntinho e bem abraçado,
O Lula e Collor de Melo.
Me lembrei do Diassis
Ex-CUT do Ceará,
Quase morreu de apanhar,
Peia com direito a bis.
Mas apanhou porque quis,
Por agredir presidente,
O Collor, moço decente,
Que hoje está assim com o Lula,
Os dois juntos, dupla fula,
Botando no oi da gente.
Diassis sempre foi ente
Da gema lulo-petista,
Agora é capitalista
Igual a Collor de Melo,
E já bateu o martelo,
Não quer mais saber de greve,
Com ele ninguém se atreve
Fazer esculhambação
E se falar do Maranhão
A peia não vai ser leve.
Acabou-se a ilusão
Com o PT e com Lula,
Só se for mesmo uma mula
Sem juízo e sem razão,
Ou mensaleiro ou ladrão
Pra acreditar nesta gente
Que além de perdulário
Já meteu a mão no Erário,
E rouba, falseia e mente.
Do jeito que a coisa está
O Lula faz o que quer,
Faz homem virar mulher
E tatu virar gambá,
Mas pro povo é Lula-lá,
O povão lhe dá guarida
E lhe entrega a própria vida
Esquecendo o seu passado
Dando razão ao ditado
Que o povo é massa falida.
O Brasil tá é lascado
E a culpa é do PT,
Só quem é cego não vê
Todo este sarrabufado
De mensaleiro abastado,
Caloteiro sem estudo,
Mas o povo fica mudo
Ante tanto picareta
F azendo tanta mutreta
Tomando conta de tudo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário